Maguito promete isenção de IPTU e renda para famílias desempregadas

Maguito promete isenção de IPTU e renda para famílias desempregadas

Candidato à prefeitura de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) se comprometeu a criar dois programas sociais para beneficiar as famílias goianienses desempregadas em razão da pandemia de coronavírus: o IPTU Social e a Renda Família.

Enquanto o IPTU Social vai contemplar as famílias que moram em imóveis cujo valor venal é de até R$ 60 mil por meio de isenção, o Renda Família será um benefício de R$ 300 disponibilizado por meio de cartão para compras em estabelecimentos comerciais da capital.

Ainda sobre o primeiro programa, o IPTU também será isento para os imóveis de até R$ 100 mil, no caso dos moradores estarem desempregados. Segundo o candidato, 55 mil imóveis da capital devem ser atingidos pela medida. Além disso, a ação vai custar R$ 9 milhões aos cofres públicos.

Renda Família
Em relação ao Renda Família, será um benefício mensal de R$ 300 pago durante seis meses em 2021 para 25 mil famílias que morem em imóveis com valor venal de até R$ 100 mil. Contudo, terá acesso ao recurso apenas nas situações em que todos os moradores estiverem desempregados.

Maguito informou, ainda, que o cartão será entregue, preferencialmente, à mulher responsável pela família. Ela é quem administrará os gastos.

O emedebista pontua que, com esse programa, serão R$ 7,5 milhões por mês destinados a estas famílias. Com isso, a expectativa é a retomada da economia do município.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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