Maguito toma posse virtualmente em evento com 34 vereadores presentes

Na tarde desta sexta-feira, 01, foi realizada a cerimônia de posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores de Goiânia eleitos no pleito de 2020. O evento foi feito no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG), e foi marcado pela ausência do prefeito eleito, Maguito Vilela (MDB), e do vereador Léo José (PTB), ambos em razão da Covid-19. Maguito está internado desde o final de outubro em hospital em São Paulo e assinou antecipadamente, por via eletrônica, o termo de posse.

No total, 34 parlamentares tomaram posse presencialmente e um virtualmente. O vereador Léo José, que informou na manhã de sexta que testou positivo para Covid-19, está isolado em casa e, por isso, tomou posse por via remota.

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, também não pôde comparecer, ele está internado na UTI Hospital Albert Einstein desde o dia 27 de outubro depois de ser diagnosticado com Covid-19.Mesmo curado da doença, conforme o hospital, Maguito segue na luta para se recuperar das sequelas.

Na cerimônia de posse, o vereador Isaías Ribeiro (Republicanos), que presidiu a sessão, anunciou que a declaração de bens e o diploma de Maguito foram apresentados à Câmara antecipadamente e uma petição, em razão do seu estado de saúde, permitiu que a posse ocorresse de maneira remota.

De acordo com o que consta no termo de posse, Maguito participou remotamente da cerimônia às 14h de hoje.  O documento, assinado eletronicamente, declara que Maguito entregou declaração de bens e diploma ao presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Patri), em 30 de dezembro de 2020.

Em sua fala, o vice-prefeito empossado, Rogério Cruz (Republicanos), falou sobre Maguito e declarou ser um “fiel soldado” dele.

Recuperação de Maguito e gestão

Em entrevista, durante a solenidade, o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela, afirmou estar otimista com a recuperação de Maguito, seu pai, acrescentando que ele tem apresentado evolução no quadro de saúde, com “grau de consciência absoluto e sem sedação”.

Em relação ao secretariado que vai compor a gestão de Maguito, Daniel afirmou que “praticamente todos os nomes” devem ser divulgados, hoje, 02.

Depois da cerimônia de posse, os parlamentares foram para a Câmara Municipal de Goiânia, onde será feita a eleição da nova Mesa Diretora. 

Foto: Jucimar de Sousa

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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