Maguito Vilela pode assumir cargo de prefeito apenas com um gesto, ainda na UTI

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, poderá tomar posse de forma virtual, ou seja, diretamente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado para tratar complicações da Covid-19.

A posse virtual se torna possível após aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia. A primeira votação foi realizada nesta terça-feira, 29. Já a segunda votação está prevista para esta quarta-feira, 30. Caso a medida seja aprovada também em segunda votação, Maguito pode assumir o mandato em janeiro, mesmo que ainda não tenha saído do hospital.

No entanto, para que isso seja possível, os candidatos eleitos devem apresentar atestado médico, como é o caso do prefeito eleito de Goiânia. Ele poderá assumir o cargo formalmente apenas com um gesto.

Dessa maneira, o vereador, prefeito ou vice-prefeito que tomar posse nesses termos “deverá assinar o Livro de Termo de Posse ou instrumento equivalente depois de findado o prazo de afastamento estipulado no atestado médico”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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