Maia afirma que votaria em Lula em segundo turno contra Bolsonaro

Ex-presidente da Câmara, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse hoje, em entrevista ao UOL, que em um eventual segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), votaria no petista. 

“Se esse fosse o segundo turno, com certeza [votaria em Lula]”, afirmou Maia, que apontou Bolsonaro como um “não democrata”.

“Eu não tendo a votar nulo ou branco, tenho sempre posições. No segundo turno, entre o candidato que eu considero democrático – que tem avanços importantes no Brasil, mas cometeu erros também- e outro que eu acho que não respeita as instituições democráticas, é óbvio que vou votar pela democracia”, disse Maia.

Maia afirmou não ter “dúvida nenhuma” de que “não há um respeito do presidente da República com o Supremo Tribunal Federal e com o Congresso Nacional, que são as bases da democracia brasileira”. 

Relembrando que em 2018, Maia votou em Bolsonaro no segundo turno contra o candidato do PT, Fernando Haddad. “Achava que o ministro Paulo Guedes [Economia] poderia apresentar as mudanças que o Brasil precisa, e não achava que o presidente tinha essa rede toda autoritária”, disse o deputado.

No entanto, Maia não se declarou arrependido de ter votado em Bolsonaro. “Eu tinha as informações de 2018. Eu não sabia que ele tinha toda essa estrutura na mão”, afirmou. 

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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