Entre a noite de segunda-feira (17) e a madrugada de terça (18), Maicol Antonio Sales dos Santos, operador de empilhadeira de 23 anos, foi interrogado por policiais civis da Delegacia de Cajamar, na Grande São Paulo. Durante o interrogatório, Maicol alegou que os agentes o pressionaram a confessar, ameaçando incluir sua família no caso. Após a revelação feita a seu advogado, Maicol afirmou ter se sentido coagido durante o processo de interrogatório.
Em um depoimento emocionado, Maicol contou que os policiais utilizaram de táticas intimidatórias para forçá-lo a admitir o crime. Segundo ele, as ameaças feitas aos seus familiares o deixaram extremamente perturbado e influenciaram sua decisão de confessar. Apesar da pressão exercida pelos agentes, Maicol manteve sua versão de inocência diante do advogado, indicando sentir-se injustiçado pela forma como foi tratado durante o interrogatório.
A Secretaria de Segurança Pública foi procurada para comentar as alegações de Maicol, mas até o momento não se posicionou sobre o assunto. O caso Vitória continua a gerar polêmica e levantar questionamentos sobre os métodos utilizados pelas autoridades durante investigações criminais. Maicol permanece sob custódia enquanto aguarda desdobramentos do caso e a posição oficial das autoridades sobre as alegações de pressão durante o interrogatório.
A defesa de Maicol pretende apresentar as denúncias de pressão feitas pelo operador de empilhadeira como prova de que a confissão obtida pela polícia pode ter sido coagida. Os advogados estão em busca de evidências que sustentem a versão de Maicol e demonstrem possíveis abusos cometidos durante o processo de investigação. A expectativa é de que a verdade sobre as circunstâncias da confissão de Maicol seja esclarecida e que se faça justiça no caso Vitória.