Maio Amarelo movimenta PRF

No mês de maio é realizado um movimento mundial denominado Maio Amarelo. Essa ação foi criada para chamar atenção para os acidentes de trânsito no mundo que mata milhares de pessoas todos os anos. Por isso, ao longo do mês, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem realizando campanhas de conscientização.

Em vários postos da PRF ações preventivas, como conversas com condutores, brincadeiras e convites para que assistam pequenos vídeos e façam uma reflexão sobre suas ações, projeto que a polícia denomina “Cinema Rodoviário”.

Somente nesta quinta-feira (11), 22 condutores foram flagrados sem cinto segurança e dois casos de crianças sem assento de elevação ou cadeirinha foram registrados. Em um dos casos, o motorista e sua esposa viajavam sem o cinto e acriança estava no banco de trás do veículo sem nenhum tipo de equipamento de segurança.

Nos primeiros dias de maio, 77 acidentes foram registrados nas rodovias federais de Goiás. 78 pessoas ficaram feridas e quatro morreram. A PRF ainda registrou 915 casos de pessoas sem cinto de segurança e 28 crianças que estavam fora da cadeirinha ou sem o assento de elevação.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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