Maior apreensão de cocaína no Porto de Itaguaí: um golpe histórico no tráfico internacional de drogas

A apreensão de 1 tonelada de cocaína no Porto de Itaguaí, na sexta-feira (29), foi a maior da história do Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Equipes da Receita Federal do Rio de Janeiro encontraram a droga que seguia em uma carga de argamassa para Serra Leoa, na África. Testes foram feitos pela Receita Federal para comprovar se havia ou não cocaína entre a carga. Com o auxílio de cães farejadores, os agentes localizaram o entorpecente dentro de um contêiner. A carga foi avaliada em R$ 300 milhões.

A operação foi realizada pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal em conjunto com a equipe de fiscalização da Receita Federal no Porto de Itaguaí. Apreendida, a droga será levada para a Polícia Federal, que abrirá inquérito e vai apurar os responsáveis pelo tráfico de cocaína. Cão farejador da Receita auxiliou no encontro da cocaína em um contêiner em Itaguaí.

Essa apreensão representa um golpe significativo no tráfico de drogas, mostrando a eficiência das autoridades na fiscalização e combate a esse tipo de crime. O Porto de Itaguaí é uma importante rota para o tráfico internacional de entorpecentes, e a apreensão de uma grande quantidade de cocaína demonstra a constante vigilância das autoridades aduaneiras. É fundamental continuar investindo em recursos e tecnologias para fortalecer essas ações e evitar que drogas ilícitas entrem no país.

A apreensão de 1 tonelada de cocaína é um marco na luta contra o tráfico de drogas e representa um duro golpe nas organizações criminosas que se beneficiam desse comércio ilegal. A atuação integrada da Receita Federal, Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública é essencial para o sucesso dessas operações. O alto valor da carga apreendida ressalta a importância de se combater ativamente o tráfico de drogas e desmantelar as redes de narcotráfico que operam no país.

A descoberta da cocaína escondida em meio a uma carga de argamassa destinada a Serra Leoa reforça a criatividade e a audácia dos traficantes na tentativa de burlar a fiscalização das autoridades. A atuação precisa dos cães farejadores da Receita Federal foi fundamental para localizar o entorpecente e impedir que chegasse ao seu destino final. A cooperação entre diferentes órgãos de segurança foi fundamental para o sucesso dessa operação e mostra a importância do trabalho em conjunto na prevenção e combate ao tráfico de drogas.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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