Maior operadora logística do mundo inicia operações em Aparecida de Goiânia

Maior operadora logística do mundo inicia operações em Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiânia dá as boas-vindas a maior operadora logística do Mundo. A Alemã DHL inicia oficialmente suas operações na cidade no dia 1ª de março. Com apoio da administração municipal e atraída pelas potencialidades e localização privilegiada da cidade, a transportadora está instalada no Parque Industrial Vice-Presidente José Alencar, na Região Leste.

Para atender grandes clientes do segmento farmacêutico, a DHL montou uma estrutura de seis mil metros quadrados. A multinacional já vislumbra dobrar o espaço físico de suas instalações físicas na cidade, aumentando posteriormente a capacitação de atendimento e também as oportunidades de trabalho para população local.

Na manhã desta quinta-feira,16, a gerente geral de operações da transportadora, Fernanda Noleto, convidou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, para participar da inauguração oficial.

“Nos sentimos muito honrados em receber uma empresa deste porte em nossa cidade e comemoramos a geração de empregos e o incremento na arrecadação, que será convertida em benefícios para nossa população. Nos empenhamos muito pela instalação ainda na gestão do ex-prefeito Gustavo Mendanha e, agora, celebramos o início efetivo das atividades da HDL em nossa cidade”, destaa o prefeito.

Fernanda Noleto enfatiza os motivos pelos quais a cidade foi escolhida para abrigar mais uma base da empresa. “Nossos clientes estão no estado de Goiás e nós viemos [para Aparecida] após avaliarmos o local, infraestrutura, mão de obra e saída para o aeroporto”, enfatiza.

Aparecida se destaca no cenário nacional como centro logístico. Cortada pela BR-153, que interliga as regiões Sul e Norte do Brasil, a cidade é base para diversas outras transportadoras que conseguem escoar a produção de milhares de empresas de médio e grande porte.

A expectativa da empresa é investir R$ 800 milhões no Brasil até 2025.

O empresário Osvaldo Zilli, que também atua no segmento logístico acompanhou a representante da HDL durante entrega do convite ao prefeito Vilmar Mariano na Cidade Administrativa Maguito Vilela.

PIB

Com a estimativa de faturamento entre seis e sete bilhões de reais ao ano, a DHL vai potencializar o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, de Aparecida de Goiânia. Hoje, o registro, em média, é de R$ 14 bilhões e a expectativa é de que a cidade alcance R$ 20 bilhões.

DHL

A DHL está presente em 220 países. Ao todo, a multinacional emprega mais de 380 mil funcionários, oferecendo serviços integrados e soluções personalizadas no gerenciamento e transporte de bens e informações. As operações logísticas são realizadas via terrestre, aérea e marítima.

A média de encomendas entregues anualmente é de 1,8 bilhão. Além disso, a transportadora adota medias que reduz os impactos de suas operações no meio ambiente.

História

Fundada em 1969, na cidade alemã de Bonn, a DHL é acrônimo (palavra formada pela inicial ou por mais de uma letra de cada um dos segmentos sucessivos de uma locução) que remete aos seus criadores: Dalsey, Hillblom e Lynn.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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