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Câncer de próstata é a segunda principal causa de morte masculina

Última atualização 14/11/2022 | 09:48

O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte masculina, embora os índices pudessem ser menores se eles adotassem o hábito de fazer exames preventivos. O preconceito pela prática está na faixa etária acima de 75 anos. Campanhas como o Novembro Azul ressaltando a importância da consulta com urologista ajudam a reduzir as estatísticas de óbito.

Para o especialista Fernando Leão, a desinformação, a cultura e rigidez da educação recebidas pelas pessoas mais idosas ajuda  explicar o receio pelos cuidados com a saúde urológica. O temor pelo exame de toque retal é o que mais afasta os homens dos consultórios, porém o médico desmistifica o procedimento.

“Ainda persiste a resistência por causa da masculinidade. É invasivo e desconfortável, mas dura segundos. Ele, associado a outros exames, ajudarão o urologista a diagnosticar precocemente o câncer de próstata. A informação e esclarecimento por parte dos médicos sobre a necessidade de retornos anuais colaboram muito para entregar a cura aos pacientes”, diz Leão.

O urologista lembra que as campanhas de conscientização têm surtido efeito entre os homens e as famílias, que cobram deles acompanhamento médico. O resultado é tão bom que público com 39 anos já começa a se consultar espontaneamente preocupada com a realização de exames preventivos.

A estimativa de novos casos de câncer chega a 65 mil por ano no Brasil. Em Goiás, o índice chega a 70 novos casos a cada 100 mil habitantes, considerado mediano em nível nacional, de acordo com ele. “A nossa preocupação é sempre com a doença maligna, o câncer. Só que na fase inicial é totalmente sem sintomas, por isso a relevância de exames de rotina e consulta com o urologista antes de o aparecimento de qualquer sintoma”, diz.

Leão sugere cuidados preventivos relacionados a hábitos de vida. Ele ressalta a importância de comer bem, hidratação de 2,5 a 3 litros de água por dia, evitar industrializados e alimentos com corantes, evitar refrigerantes, fazer atividades físicas, se abster de fumar e beber moderadamente. O urologista também orienta  a procurar um médico em caso de sintomas como dor ao urinar, sangue na urina, sensação de bexiga esvaziada parcialmente e gotejamento pela uretra.