Maior resort de nudismo da América do Sul está sendo construído no Brasil

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Os naturistas brasileiros terão mais um espaço para praticar a filosofia que prega autorrespeito e preservação da natureza. O maior resort de nudismo na América do Sul começou a ser construído no Brasil. A obra fica onde já há um local onde a nudez é permitida e deve ficar pronta em 2027. O point escolhido é a praia de Tambaba, que fica a cerca de 40 quilômetros da capital da Paraíba, João Pessoa.

 

O empreendimento de luxo intitulado “Villamor Tambaba Resort” custará aproximadamente  R$ 150 milhões para ser erguido. Todos os hóspedes deverão ficar sem roupa obrigatoriamente nas piscinas e em áreas compartilhadas. O uso de roupa é sugerido em outros espaços do resort de nudismo, mas será uma exigência somente no restaurante. 

 

“Nossa expectativa é das melhores, queremos trazer muitos estrangeiros para cá também. Vamos colocar representantes na Europa e Estados Unidos para a divulgação. Nosso projeto, inclusive, é para competir com outros resorts naturistas pelo mundo como da Jamaica, Cancún, Europa… Então esperamos que haja um crescimento muito grande do turismo aqui”, afrima um dos sócios do resort, Marcio Pimenta, em entrevista ao Melhores Destinos.

 

Não será permitido o registro de imagens para garantir a privacidade, entrada de menores de 18 anos nem homens desacompanhados mesmo acompanhado de um casal. A estrutura contará com 284 apartamentos e capacidade para 750 hóspedes desfrutarem de um bar em formato de um avião Boeing 737 à beira da piscina, pista de dança, restaurante, spa, sauna, hidromassagem e lounge.

 

No Brasil, oito praias são reconhecidas pela Federação Brasileira de Nudismo. Além de Tambaba, a lista inclui as Abricó (Rio de Janeiro), Galheta (Santa Catarina), Massarandupió (Bahia), Barra Seca (São Paulo), Praia do Pinho (Santa Catarina), Praia de Pedras Altas  (Santa Catarina) e Praia Olho de Boi  (Rio de Janeiro). Algumas ecovilas e clubes desses estados e do Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Amazonas também permite o nudismo.

 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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