Maior traficante de Goiás, Iterley é condenado a 16 anos por homicídio

Acusado de comandar o tráfico de drogas e ordenar assassinatos em Goiás, Iterley Martins da Costa foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo fútil e que a vítima não tinha possibilidade de defesa.

O julgamento ocorreu na última quarta-feira (9), no Fórum do Jardim Goiás, em Goiânia.

A vítima de homicídio, Paulo Marcos Rodrigues da Silva, conhecido como farinha, foi morta em janeiro de 2008, no bairro Vila Boa, na região sudoeste da capital. Iterley foi o mandante do crime, mesmo preso provisoriamente na época.

O conselho de sentença rejeito o posicionamento da defesa e concluiu que os motivos do crime decorrem da atividade criminosa do tráfico de drogas. Segundo o juiz presidente da sessão, Lourival Machado da Costa, foram levados em consideração os antecedentes desfavoráveis do réu e o comportamento da vítima, que seria um traficante menor e teria contraído dívida com Iterley.

Iterley já foi condenado pela Justiça a 52 anos e seis meses e prisão por homicídios e tráfico de drogas. Ele atualmente cumpre pena em um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande (MS).

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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