Maioria dos brasileiros ficam sem dinheiro após despesas básicas

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Uma pesquisa realizada pela Deloitte, “Global State of the Consumer Tracker” mostra que a maioria dos brasileiros está chegando ao fim do ano praticamente sem dinheiro sobrando, após o pagamento das contas básicas. Durante o processo foram entrevistados 3 mil consumidores no Brasil entre agosto e outubro de 2022.

Segundo o levantamento, a situação financeira e intenção de consumo dos brasileiros, aponta que mais da metade dos entrevistados não possuem dinheiro extra no fim do mês para gastos além das contas do dia a dia. Também apresenta que 40% da população têm uma situação financeira atual pior do que no ano anterior.

“Este foi um ano de muitas dificuldades, e não apenas no Brasil. Tivemos uma escalada da inflação há alguns meses, além de uma elevada taxa de juros, o que dificulta para as pessoas conseguirem crédito. Por isso, o endividamento está tão alto. As pessoas começam a entrar em financiamentos com taxas muito maiores do que no passado”, explica o sócio-líder da área de consumo da Deloitte, Ricardo Balkins.

De acordo com Balkins, além da inflação e dos juros altos, a piora na condição financeira dos brasileiros é reflexo do desemprego ou da preocupação de se tornarem desempregados.

“Quando se junta tudo isso, não me surpreende que as pessoas estejam chegando ao final do mês com menos dinheiro do que tinham no ano anterior, mal conseguindo pagar suas contas”, afirma.

Menos Alimentos

Na pesquisa também é apresentado que as pessoas têm diminuído a quantidade de comida na mesa sendo assim, os 27% dos interrogados afirmaram que estavam comprando menos alimentos do que desejavam. Apenas 28% consumiram aquilo que julgavam ser necessário. Sendo que de cada 10 entrevistados (37%), quatro deles afirmaram que têm comprado carnes de cortes de menor custo, enquanto 33% têm ingredientes mais baratos. Pouco mais de um terço dos brasileiros (35%) comprou apenas mantimentos essenciais.

“É um quadro preocupante. Sempre pensamos que, quando falta dinheiro, as famílias cortam o que é mais supérfluo. Em tese, alimentação é o que as pessoas tendem a manter no mesmo padrão. Mas, como consequência do efeito de fatores como inflação, juros altos e desemprego, o cenário mudou um pouco”, diz Balkins.

O responsável pela pesquisa da Deloitte, ressalta que não é possível medir se as pessoas compraram menos comida entre os itens considerados essenciais à alimentação.

“Talvez, no ano passado, essas pessoas tenham comprado carne de primeira, mas não conseguiram fazer isso neste ano”, explica. “As pessoas não necessariamente deixam de comprar o essencial. Mas, comparativamente ao ano passado, estão comprando menos. É um fato.”

Gasto de satisfação pessoal

A pesquisa mediu a disposição e as condições necessárias para que os brasileiros gastem com compras que tragam alegria ou divertimento pessoal, como uma ida ao cinema ou ao teatro, um jantar em um restaurante bem conceituado ou uma viagem.

Durante o mês de outubro, 42% dos entrevistados relataram ter menos dinheiro para gastar com coisas que lhes trouxesse alegria, percentual inferior aos 47% registrados em setembro. Segundo o levantamento, 60% afirmaram ter comprado algo que lhes trouxesse satisfação pessoal. Entre os que presentearam a si mesmos:

  • 31% roupas
  • 19 % cuidados pessoais
  • 14% alimentos e bebidas
  • 13% eletrônicos

Impacto emocional

Por fim, o estudo da Deloitte apontou um aumento no percentual dos brasileiros que se sentiam mais ansiosos em relação à semana anterior, muito por causa da instabilidade financeira. Em outubro, esse índice chegou a 53%, superando pela primeira vez a marca dos 50%. No mês anterior, eram 46% os que se diziam mais ansiosos (ante 49% em julho e agosto).

“Sem dúvida, há um impacto direto da questão financeira sobre a emocional. O volume de pessoas que têm tido problemas emocionais, principalmente a ansiedade, têm aumentado”, diz Balkins.

“É complicado quando chega o fim do mês e não sobra dinheiro para o lazer, por exemplo, ou para comprar os itens de alimentação que se comprava há um ano. As pessoas estão trabalhando, literalmente, para matar a fome”, conclui.

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Lotofácil: Apostas de PR e SP acertam dezenas e levam R$ 795 mil

Apostas do Paraná e de São Paulo acertaram as 15 dezenas do concurso 3249 da Lotofácil e levou para casa o prêmio de R$ 795.283,07. O sorteio aconteceu nesta quinta-feira, 22, no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Os números sorteados foram: 01-03-05-06-07-08-10-11-12-13-14-16-20-21-22.

As apostas vencedoras do prêmio principal são de Curitiba (PR) e Campinas (SP), ambas feitas por canal eletrônico.

Além do prêmio principal, houve também premiações em acertos menores:

  • 260 apostas com 14 acertos. Cada uma recebe um prêmio de R$ 1.832,44.
  • 9.235 jogos vencedores acertaram 13 números e levam R$ 30.
  • 113.148 apostas com 12 acertos faturam R$ 12.
  • 634.533 apostas fizeram 11 dezenas e ganham R$ 6.

O próximo sorteio da Lotofácil acontece nesta sexta-feira, 22, com prêmio estimado de R$ 5,5 milhões.

Como participar?

Para participar da Lotofácil, os apostadores podem escolher entre 15 e 20 números de um total de 25 disponíveis. A aposta mínima, com 15 números, custa R$ 3,00. Além disso, os jogadores têm a opção de usar a Surpresinha, onde o sistema escolhe os números aleatoriamente, ou a Teimosinha, que permite concorrer com a mesma aposta por vários concursos consecutivos.

As chances de ganhar na Lotofácil variam de acordo com o número de dezenas acertadas. Para ganhar algum prêmio, é necessário acertar entre 11 e 15 números. A probabilidade de acertar as 15 dezenas é de 1 em 3.268.760.

As extrações da Lotofácil ocorrem seis vezes por semana, de segunda a sábado, sempre às 20h no horário de Brasília. Os resultados são divulgados pela Caixa Econômica Federal em seu canal oficial no YouTube.

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