Maioria dos prefeitos goianos apoia medidas propostas por Temer

A maioria dos prefeitos goianos apoia a reforma da Previdência. A afirmação é do presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM). Segundo ele, a justificativa é  de que ela é necessária para o bem da economia. Eles pleiteiam o aumento de um por cento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para setembro do ano que vem. A matéria já passou no Senado e agora vai para votação na Câmara Federal.
O apoio dos prefeitos está ligada ainda ao anúncio de liberação de R$ 2 bilhões do governo federal para auxiliar os municípios no fechamento das contas deste ano. Os gestores esperam que os recursos sejam liberados em dezembro, sendo este, um pedido requerido pela AGM.
Temer fez um apelo aos prefeitos para que ajudem no convencimento da população e dos parlamentares sobre a aprovação da reforma da Previdência, o presidente afirmou que há muita desinformação sobre a proposta e que os parlamentares precisam ter conhecimento do apoio da população além de os deputados e senadores serem mais próximos dos prefeitos.

O presidente ressaltou que a reforma beneficia muito mais os municípios, já que precisam aumentar a economia em seus orçamentos. Alertando que se a reforma não for aprovada agora, no futuro terão que ser efetivadas medidas mais radicais, para evitar cortes nos vencimentos de aposentados, como ocorreu em alguns países da Europa.

“Quem está no legislativo deve ecoar a vontade da sociedade. Em primeiro lugar, para que este eco se dê nestas casas legislativas, é preciso esclarecer o que é hoje a reforma da Previdência. Ela não prejudica praticamente ninguém, trabalhador rural está fora, benefício de prestação continuada está fora”, afirma Temer.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) confirmou que o relatório da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência será lido no plenário hoje e em seguida os deputados poderão começar os debates. Há expectativa para que a votação se inicie semana que vem.
Os representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Associações e Federações Estaduais e prefeitos participaram ontem de uma cerimônia  no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer (PMDB). além dos gestores terem levado ao presidente demandas consideradas prioritários para os municípios, problemas relacionados aos programas federais executados pelas prefeituras e liberação de apoio financeiro.

Joyce Cristina (Com informações da Agência Brasil)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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