Mais 15 municípios recebem recursos da primeira parcela do Goiás na Frente

Em mais um dia de liberação de recursos do programa Goiás na Frente, o Governo de Goiás assinou nesta segunda-feira, dia 12, autorizações para repasses da primeira parcela do convênio com mais 15 prefeituras, com depósito automático dos recursos nas contas dos municípios de Jataí, Aloândia, Guarani de Goiás, Jesúpolis, Jussara, Maurilândia, Bom Jesus de Goiás, Cachoeira Alta, Morro Agudo, Paraúna, Porteirão, São João D’Aliança, Turvelândia, Uruaçu e Vianópolis, que estiveram representados pelos seus prefeitos, em solenidade hoje de manhã, no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Ao saudar os prefeitos, o governador Marconi Perillo afirmou que o governo estadual tem pressa em celebrar os convênios com os 246 municípios do Estado, repassando “a fundo perdido, sem nenhuma contrapartida das prefeituras”, recursos para obras de infraestrutura, escolhidas a partir de audiências individuais a cada um dos prefeitos. Marconi determinou ao secretário de Governo, Tayrone Di Martino, que “bote marcha” para que as assinaturas dos convênios sejam aceleradas. É que uma parte deles ainda não entregou as certidões negativas exigidas para o repasse dos recursos.

Marconi brincou com o prefeito de Vianópolis, Issy Quinan, que decidiu aplicar parte dos recursos na construção de um novo cemitério municipal. Nos cumprimentos, chamou o prefeito, um amigo de longa data, de “Odorico Paraguaçu”, referindo-se ao personagem do folclórico prefeito Sucupira, interpretado pelo ator Paulo Gracindo, já falecido, na novela O Bem Amado, escrita por Dias Gomes e exibida pela TV Globo na década de 1970.
O vice-governador José Eliton, coordenador do programa Goiás na Frente, afirmou que o governo estadual promove uma agenda municipalista “não só no discurso, mas na prática”. Ele assinalou que, com o programa Goiás na Frente, Goiás está verdadeiramente à frente do Brasil”.

Os 15 municípios que receberam hoje a primeira parcela do programa Goiás na Frente: Morro Agudo de Goiás (R$ 166.666,00), Jataí (R$ 500 mil), Aloândia (R$ 175.000,00 de um total de R$ 1 milhão), Cachoeira Alta (R$ 157.138,00 de um total de R$ 1, 6 milhão), Guarani de Goiás (R$ 200 mil de um total de R$ 2 milhões), Jataí (R$ 500 mil de um total de R$ 5 milhões), Jesúpolis ( R$ 166.666,00, de um total de R$ 1 milhão), Jussara ( R$ 130 mil de um total de R$ 1,3 milhão), Maurilândia (R$ 200 mil de um total de R$ 2 milhões), Paraúna (R$ 200 mil de um total de R$ 2 milhões), Porteirão (R$ 175 mil de um total de R$ 1 milhão), São João D’Aliança ( R$ 200 mil de um total de R$ 2 milhões), Turvelândia ( R$ 140 mil de um total de R$ 700 mil), Uruaçu (R$ 300 mil de um total de R$ 3 milhões e Vianópolis (R$ 267.089,00 de um total de R$ 3 milhões).

Fonte: Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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