Mais 364 casas a custo zero são sorteadas

Mais 364 casas a custo zero são sorteadas

O Goiás Social fez sorteio on-line de casas a custo zero em oito municípios esta semana. As famílias inscritas ainda podem acompanhar os sorteios no endereço youtube.com.br/agehabgoias, pois eles permanecem disponíveis após a realização.

A primeira-dama Gracinha Caiado lembrou que o programa de casas a custo zero já entregou 3 mil moradias em 63 municípios. Segundo ela, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção conta com recursos do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege), gerido pelo Gabinete de Políticas Social (GPS).

Casas a custo zero

“A cada entrega, é a certeza de que estamos cumprindo com o papel de um estado que é de garantir o direito à moradia, e uma moradia digna, com toda infraestrutura de primeira”, pontuou Gracinha.

O primeiro município a sortear as 25 famílias ganhadoras foi Adelândia, às 10h de segunda-feira, 28. Em seguida, às 11h, foi a vez de Alvorada do Norte, com 50 unidades habitacionais. Campinorte foi às 14h (49 UH) e Guarani de Goiás (50 UH) às 16h.

Nesta terça-feira, 29, os sorteios começaram por Itaguari (49 UH), às 9h; Mara Rosa (43 UH), às 11h; Santa Rita do Araguaia (48 UH), às 14h; e São Francisco de Goiás (50 UH), às 16h.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, destaca que as obras nesses municípios estão em fase final. Segundo ele, o sorteio ainda não é garantia de receber a moradia, pois as famílias ainda terão que comprovar com documentos que atendem os requisitos.

Renda familiar de até um salário mínimo, vínculo com o município de, pelo menos, três anos (de acordo com cada edital), além de registro atualizado no CadÚnico são alguns dos critérios básicos, de acordo com Baldy. Ele explicou que, em caso de desclassificação, será chamado o cadastro reserva.

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, lembrou que na última semana foram sorteadas 276 casas a custo zero em outros sete municípios.

“As obras estão aceleradas em todo o Estado e a meta estipulada pelo governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha é para que 10 mil famílias recebam moradias totalmente de graça até o final de 2026”, declarou.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos