Mais de 100 ônibus de torcedores do Botafogo rumo à final da Libertadores

Mais de 100 ônibus de torcedores do Botafogo cruzaram a fronteira com a Argentina rumo à final da Libertadores. O embate está marcado para este sábado (30), envolvendo o time carioca e o Atlético Mineiro. A Polícia Federal reforçou seu efetivo para auxiliar na migração dos torcedores.

Até a manhã deste sábado (30), 103 ônibus com torcedores do Botafogo já haviam passado pela aduana de Uruguaiana (RS), na fronteira entre o Brasil e a Argentina, conforme informações da Polícia Rodoviária Federal. Os veículos seguem em direção a Buenos Aires, onde o time enfrentará o Atlético Mineiro na final da Conmebol Libertadores.

A movimentação teve início na sexta-feira (29), quando pelo menos 85 veículos cruzaram a fronteira com o país vizinho. Uruguaiana está a 674 km da capital argentina e os torcedores precisam cruzar a Ponte Internacional sobre o Rio Uruguai para ingressar no país vizinho pela cidade de Paso de los Libres.

A Polícia Federal aumentou o número de agentes na aduana para agilizar os procedimentos de migração, incluindo o controle de saída dos torcedores do país e a fiscalização para identificação de menores desacompanhados. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar e a Guarda Municipal de Uruguaiana trabalham juntas na organização do tráfego e no controle da passagem dos veículos entre Brasil e Argentina.

Uruguaiana registrou a passagem de 85 ônibus com torcedores do Botafogo. Algumas pessoas relataram longas jornadas de viagem, como Érica Gomes Teixeira, que saiu de Campo Grande, no Rio de Janeiro, para assistir à emocionante final.

Por sua vez, um grupo de botafoguenses de Corumbá (MS) já havia percorrido 26 horas de viagem até chegar a Uruguaiana. A disputa entre Botafogo e Atlético Mineiro está marcada para as 17h de sábado (30), no Monumental de Nuñez, na capital argentina, definindo o vencedor da taça e garantindo uma vaga no Mundial de Clubes.

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Polícia Federal prende oito suspeitos por conflitos em Terra Indígena Carreteiro no RS

A Polícia Federal realizou a prisão de oito suspeitos no último sábado (14) por envolvimento em conflitos na disputa de liderança na Terra Indígena Carreteiro, localizada em Água Santa, no Norte do RS. De acordo com a PF, os presos fazem parte de grupos rivais que disputam o controle da região e são responsáveis por crimes como homicídio, formação de milícia, entre outros.

Durante a operação, os suspeitos foram detidos em flagrante portando armas ilegais na terra indígena. A comunidade enfrenta um intenso conflito armado entre os dois grupos rivais, que resultou em um homicídio em outubro deste ano, além de tentativas de assassinato, incêndios e uso de armas de fogo de calibre restrito. A região possui um histórico de crimes relacionados à disputa.

Os nomes dos presos não foram divulgados, porém, eles foram detidos por posse de arma e uso de rádio transmissor durante a operação da PF. Além disso, foram apreendidas armas e munições utilizadas nos crimes, e os investigados enfrentam acusações graves, como homicídio e constituição de milícia privada.

A Polícia Federal também cumpriu três mandados de prisão preventiva contra indígenas envolvidos nos conflitos, os quais já se encontram recolhidos no sistema penitenciário. As investigações continuam em andamento com o objetivo de identificar e prender todos os envolvidos nos crimes. A TI Carreteiro já foi palco de dois graves conflitos nos anos de 2020 e 2021, levando a duas operações policiais na área para conter a violência e deter os responsáveis.

A presença de milícias armadas formadas por caciques nas aldeias indígenas da região tem contribuído para a disseminação do medo e do terror entre os moradores. O envolvimento desses grupos em conflitos armados tem resultado em crimes graves e na necessidade de ações enérgicas por parte das autoridades para garantir a segurança da população local e coibir as práticas criminosas.

As ações da Polícia Federal visam combater a atuação dessas milícias armadas e garantir a ordem e a paz nas terras indígenas da região. O trabalho de investigação e repressão continua para desarticular esses grupos criminosos e responsabilizar os envolvidos pelos seus atos. A segurança e a proteção dos povos indígenas são prioridades das autoridades responsáveis por fazer valer a lei e a justiça em prol da sociedade como um todo.

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