Mais de 14 mil pequenos negócios abriram em Goiás em janeiro de 2024

Sede do Sebrae-GO: pequenos negócios são uma porta de entrada para o empreendedorismo

Um recente levantamento do Sebrae revelou que o empreendedorismo em Goiás está em alta neste início de 2024. Os dados da Receita Federal do Brasil apontam que 14.658 novos pequenos negócios foram abertos em janeiro, representando um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2023 (12.181) e um crescimento de 46% comparado a 2022 (10.026).

O estado de Goiás abrigando mais de 840 mil empresas ativas, sendo que 95% delas (759.907) são pequenos negócios, ainda conforme números do Sebrae.

No que diz respeito à geração de empregos, os pequenos negócios em Goiás mostram sua força, criando mais de 47 mil empregos em 2023, representando 95% de todas as vagas de emprego formal geradas no estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Categorias

Os pequenos negócios, categorizados como Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), desempenham um papel vital na economia brasileira. Contribuem significativamente para a geração de empregos, estimulam a inovação, fomentam o empreendedorismo e impulsionam o crescimento econômico.

A diferenciação entre ME, EPP e MEI baseia-se no faturamento anual e no número de funcionários. As Microempresas (ME) podem faturar até R$ 360 mil ao ano, enquanto as Empresas de Pequeno Porte (EPP) possuem receita superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 4,8 milhões.

Os Microempreendedores Individuais (MEI) podem faturar até R$ 81 mil, com a contratação de apenas um colaborador. Devido ao menor risco financeiro, à possibilidade de aprendizado prático e à facilidade para abertura, os pequenos negócios são uma porta de entrada para o empreendedorismo.

Além disso, os proprietários desses negócios têm mais controle sobre as operações e decisões, permitindo a implementação ágil de mudanças e proporcionando uma experiência prática abrangente em diversas áreas do empreendedorismo, desde finanças até gestão de equipe e atendimento ao cliente.

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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