Mais de 200 mil raios caíram em Goiás nas primeiras semanas de 2023

tempestade

Entre os dias 1º e 23 de janeiro de 2023, 1,3 milhão de descargas elétricas foram registradas em Goiás, sendo 218 mil desses atingindo o solo, segundo os dados do Climatempo. Os especialistas ainda afirmam que o estado possui grandes campos abertos, o que acaba funcionando como chamarizes para esses raios, que podem atingir pessoas e até matar.

De acordo com a gerente do Instituto Nacional de Meteorologia em Goiás (Inmet), Elizabeth Alves, que durante o verão, a junção de umidade e ar quente propicia ainda mais a formação de nuvens de tempestades que geram descargas elétricas, como a cumulonimbus.

“Tem uma geração de energia dentro dessa nuvem que faz com que tenha essa liberação de energia e ocorram descargas elétricas”, explicou Elizabeth.

Enquanto a meteorologista Josélia Pegorim, explica que Goiás reúne condições que atraem raios. “É um estado muito agrícola. Então você tem grandes campos abertos e aí é um perigo, porque a descarga elétrica atmosférica vai procurar o menor caminho para chegar ao solo”.  Ela ainda destaca que o mais indicado em tempestades, caso a pessoa esteja ao ar livre, é ficar agachado ou deitado com a cabeça coberta, e jamais ficar embaixo de árvores.

Acidentes recentes

Na última sexta-feira, 20, dois acidentes graves com raios foram registrados em Goiás. Um deles foi o caso de uma caminhonete que ficou “derretida” por dentro após ser atingida por um descarga elétrica na BR-20, entre as cidade de Posse e Simolândia, noroeste do estado.

Enquanto em Montes Claros de Goiás, no oeste do estado, um menino de 12 anos ficou ferido após ser atingido por um raio enquanto cavalgava em uma fazenda. O animal infelizmente não resistiu à descarga e faleceu.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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