Mais de 200 pessoas são presas em protesto na França

Neste sábado, 11, a polícia francesa atirou gás lacrimogêneo e prendeu mais de 200 pessoas em Paris. Esta é a primeira vez desde o isolamento contra a pandemia de coronavírus que os “coletes-amarelos” retornam às ruas da capital por causa de protestos.

O movimento “coletes-amarelos”, denominado por causa dos coletes dos motoristas, começou no fim de 2018 contra as reformas do preço do combustível e da economia em geral. Este é um desafio do presidente Emmanuel Macron, as manifestações estão espalhadas por toda França. 

Até meio-dia, centenas de manifestantes tinham se reunido no ponto de partida para duas marchas autorizadas. Uma das marchas partiu sem problemas, a outra entrou em conflito com a polícia após desviar da rota designada e colocaram fogos em lata de lixo e um carro.

Alguns dos manifestantes usaram roupas pretas, carregaram bandeiras de um movimento antifascista, indicando a presença de radicais chamados de “black blocks”.

O retorno do movimento acontece no momento em que a França luta contra o crescimento de casos de coronavírus. 

Foto: GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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