Mais de 2,9 milhões de fiéis participaram da Festa do Divino Pai Eterno

Encerrada no último domingo, dia 02, após dez dias de romaria, a Festa do Divino Pai Eterno, realizada em Trindade, registrou a participação de mais de 2,9 milhões de fieis vindos de todas as partes do Brasil. O governador Marconi Perillo, que havia feito o percurso que liga Goiânia a Trindade no início da programação festiva, assistiu à missa de encerramento, na praça do Santuário Basílica, acompanhado da primeira dama e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo.

A missa foi celebrada pelo Padre Robson de Oliveira, superior provincial dos redentoristas, e pelo arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz. Na ocasião, 50 viaturas da Polícia Militar trabalharam na segurança do evento.

Padre Robson agradeceu ao governo estadual por proporcionar uma estrutura completa, com equipe de policiais, e com o apoio da barraca da OVG, que atende os romeiros com alimentos, água, e atendimento médico . “Se temos aqui toda essa estrutura planejada e formatada, é graças ao governo estadual. Se temos aqui energia elétrica, e tudo o que precisamos para realizar a nossa festa, é graças a ele. Quero destacar o agradecimento aos policiais que fizeram a segurança da festa e à OVG, que cuidou dos milhares de romeiros com seus alimentos. Continue conosco como sempre tem estado”, afirmou.

A missa durou duas horas. Ao final, em entrevista à imprensa, Marconi destacou que é sempre emocionante ver aumentar a fé do povo brasileiro em relação a essa devoção a cada ano. “Estava vendo as faixas, e aqui têm pessoas do Rio Grande do Sul ao Amazonas. Neste ano, o Iphan reconheceu a romaria de carros de boi como patrimônio cultural brasileiro. É mais um reconhecimento à fé dos romeiros, a essa que é a mais bela romaria do mundo”, declarou.

Fonte: Goiás Agora

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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