Mais de 30 indústrias aderem ao Programa Desenvolve Goiás

Ao todo, 31 indústrias instaladas nos distritos agroindustriais do estado aderiram ao Programa Desenvolve Goiás até esta quarta-feira (18/01). A ação do Governo de Goiás, por meio da Companha de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), busca promover a regularização de imóveis e reduzir a inadimplência. Já o prazo para aderir à segunda etapa do programa encerra no dia 22 de fevereiro.

Os empreendimentos interessados em participar têm a oportunidade de receber descontos de até 99% em multas e juros para quitação à vista de débitos referente ao fornecimento de água e esgoto ou possibilidade de parcelamento destes em até oito vezes. Além disso, com a adesão é possível regularizar a situação dos terrenos com baixa taxa de ocupação; fazer alienação entre particulares sem anuência; retomada da produção e devolução de área.

Até o momento foram apresentadas 70 solicitações para participação no Programa Desenvolve Goiás, sendo que 31 empresas concluíram as adesões. Os acordos fechados resultaram em recursos na ordem de R$ 6,4 milhões, que serão utilizados na modernização e em melhorias na infraestrutura dos 27 distritos agroindustriais de Goiás, localizados em 23 municípios.

O presidente da Codego, Manoel Castro, reforça que a medida é benéfica para ambas as partes. “Temos como missão contribuir com o crescimento sustentável de Goiás. E com o programa, trazemos condições amigáveis para que os empresários consigam se desenvolver, gerando retorno para o estado em termos de empregos, investimentos, retomada da produção e receita, contribuindo com o aquecimento da economia goiana.”

Quem pode participar
A adesão ao Programa Desenvolve Goiás deve ser solicitada formalmente pelas empresas assentadas em imóveis nos distritos agroindustriais de Goiás administrados pela Codego. É requisito que possuam condição resolúvel em favor do Estado, mediante o pagamento de multa formal, devolução de área e concessão de prazo para a regularização, por exemplo, com a apresentação de documentos e construções. O protocolo do requerimento pode ser realizado pelo e-mail [email protected].

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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