Mais de 365 mil pessoas devem sair e chegar em Goiânia no feriado da Independência

O feriado prolongado é ideal para tirar umas miniférias entre amigos ou família. Por esse motivo, para o dia 07 de setembro, em que é comemorado o Dia da Independência, feriado em todo o país, várias pessoas já estão se preparando para viajar, tanto de avião quanto por vias terrestres. Para viagens aéreas, por exemplo, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) Aeroportos tem a expectativa de movimentação nos 14 aeroportos com voos comerciais que administra no Brasil, inclusive o Aeroporto Internacional de Goiânia.

Na capital goiana, por vias aéreas, a estimativa é que mais de 52 mil pessoas embarquem e desembarquem no Aeroporto Internacional de Goiânia entre esta quarta-feira, 06, e a próxima segunda-feira, 11. Segundo informações fornecidas pela comunicação do próprio aeródromo, uma parcela dos passageiros deve aproveitar as cidades de Caldas Novas, Pirenópolis e Goiás.

Segundo a gerente do Aeroporto, Tássia Fraguas, a “equipe está preparada para receber esse aumento de fluxo” e que “o passageiro pode contar com estrutura de serviços adequados para tornar a viagem mais tranquila”, para as 432 operações de pouso e decolagem que devem ser realizadas na capital no período de quarta até segunda-feira.

Via terrestre

Para as vias terrestres, espera-se que o fluxo no feriado da Independência do Brasil aumente 28%, com circulação de 313.560 veículos. A estimativa leva em consideração o período a partir de quarta-feira, 00h, e domingo, 10, às 23h59, e as rodovias do Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins, que consiste nas BRs-153, 414 e 080. As informações são da Ecovias do Araguaia, que é responsável pela administração do treco.

Considerando apenas Goiás, a expectativa é que 198.514 veículos percorram as rodovias, representando um aumento de 29%. A Ecovias informa ainda que os dias com maiores volumes devem ser entre quinta-feira, 07, e domingo.

A equipe estará preparada para atender o usuário em qualquer trecho do sistema, segundo o gerente de Atendimento ao Usuário, Marcelo Belão. “Trabalhamos para garantir uma viagem segura e reforçamos que os viajantes podem contar com os nossos atendimentos, que podem ser acionados por meio do telefone 0800 153 0 153, ligação ou WhatsApp”, disse.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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