Para serem contratados, os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar matriculados em escola ou curso técnico
De acordo com o Ministério do Trabalho mais de 369 mil jovens ingressaram no mercado de trabalho no ano passado pelo programa Aprendizagem Profissional. Esse resultado preliminar de janeiro a novembro do ano passado segue o ritmo de contratações registradas em 2016, quando 386 mil jovens foram admitidos pelo programa.
Os dados de 2017 correspondem a pouco mais de um terço do potencial de vagas que poderiam ser destinadas para esta modalidade de contratação. Assim o Ministério do Trabalho explica que ainda é um desafio convencer os empregadores sobre a vantagem de contratar jovens de 14 a 24 anos.
Dentre os setores que mais contrataram aprendizes com 50,2% no ano passado foram o comércio e a indústria de transformação. Cerca de 60% das vagas ocupadas pelos jovens são de auxiliar de escritório e assistente administrativo. Os homens correspondem a pouco mais da metade 52% dos contratados em 2017 e os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro somados concentram os maiores registros de contratação com 47,3%.
Quando entrou em vigor, o programa Aprendizagem Profissional, desde 2005, que se caracteriza por ser diferente do estágio, contratou mais de 3,2 milhões de aprendizes. Para serem contratados, os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar matriculados em escola ou curso técnico. Não há limite de idade para pessoas com deficiência. Os jovens recebem remuneração proporcional ao número de horas trabalhadas, tendo como base o salário mínimo, além de direito às garantias trabalhistas previstas por lei.