Mais de 46 mil goianos já deveriam ter tomado a segunda dose contra a Covid-19

Mais de 46.240 pessoas deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em Goiânia, mas que não procuraram os postos de vacinação, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Ministério da Saúde (MS) alertou que esse número é de mais de 1,5 milhão em todo o país.

Segundo informações, essas pessoas “ainda não retornaram para a aplicação do reforço”  e que, “conforme orientado pelo MS, o Estado de Goiás tem mantido a reserva da segunda dose para todas as pessoas que já foram vacinadas”. Contudo, segundo o motorista Fábio Renato Ferreira Paiva, a avó dele, que mora em Pontalina, no centro do Estado, tomou a CoronaVac há um mês, mas não conseguiu receber a segunda dose.

“Ela obteve a informação de que não tinha vacina disponível. Quando soube, eu fiquei muito preocupado, porque a gente viu que estavam guardando as doses para não faltar para 2ª dose. Não sei qual o efeito dessa vacina depois dos 28 dias”, reclamou Fábio. Goiás recebeu 1.370.130 doses de vacinas, mas segundo a SES, foram aplicadas 638.507 doses como 1ª e outras 185.428 como reforço.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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