Mais de 500 anos: animal mais velho do mundo é encontrado no Mar do Caribe

Mais de 500 anos: animal mais velho do mundo é encontrado no Mar do Caribe por grupo de biólogos

Recentemente, um grupo de biólogos flagrou o tubarão da Groenlândia no Mar do Caribe Tropical, na costa de Belize, a quilômetros de seu habitat natural. Estima-se que se trata do animal mais antigo do Planeta Terra, tendo nascido por volta de 1500. 

Quando os biólogos encontraram o tubarão acreditaram ser de outra espécie, e só concluíram que se tratava do tubarão-tigre mais velho do mundo quando viram as fotos que tiraram do animal. O encontro foi publicado na revista Marine Biology e os biólogos afirmam que, ao verem as fotos, parecia ser algo que existiria em tempos pré-históricos. 

Os tubarões-tigre já são classificados, pelo Serviço Nacional do Oceano, como os vertebrados mais longevos da terra. Segundo a National Geographic Brasil, os animais estão entre os mais imponentes predadores marinhos, e podem chegar a 4,5 metros de comprimento. 

Esses predadores podem comer desde tartarugas marinhas até pneus encontrados no mar e recebem esse nome por terem manchas pretas quando jovens, mas elas somem conforme eles chegam na fase adulta, adquirindo uma coloração cinza. 

Eles têm hábitos de vida mais solitários, vivendo e caçando isoladamente. Os tubarões-tigre costumam viver nas profundezas do oceano, onde a luz do Sol já não ilumina mais as águas, nascendo e envelhecendo na escuridão, e crescem cerca de um centímetro por ano.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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