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Mais de 60% das pesquisas realizadas no Hugol foram feitas por mulheres

Última atualização 09/02/2024 | 08:21

Segundo dados do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mais de 60% das pesquisas realizadas na unidade foram produzidas por mulheres. O levantamento foi feito em celebração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado neste domingo ,11. Entre os anos de 2017 e 2024, um total de 241 pesquisas foram realizadas no Hugol, sendo que 150 foram conduzidas por mulheres, evidenciando o protagonismo feminino no cenário científico atual.

A Supervisora de Ensino e Pesquisa do Hugol, Geovana Soffa, destaca a importância da igualdade de gênero no campo científico e reconhece as conquistas e contribuições das mulheres para o avanço do conhecimento. “Esses números traduzem um marco significativo que demonstra o compromisso e a dedicação das mulheres na busca por soluções inovadoras para os desafios contemporâneos”, afirmou.

A data destaca o papel fundamental das pesquisadoras e suas contribuições para os avanços científicos. “Neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência é essencial reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres cientistas, bem como incentivar e apoiar a próxima geração de jovens talentos femininos. Que essas histórias de sucesso inspirem e motivem mais mulheres a seguirem carreiras na ciência, contribuindo assim para um futuro mais igualitário e promissor para todos”, finalizou Soffa.

Pesquisas em destaque

Entre os diversos estudos realizados no Hugol, a supervisora destacou uma pesquisa recente intitulada “Criação de Protocolo de Checklist de Extubação em Pediatria”. A pesquisa representa um avanço significativo no campo da pediátrica e foi realizada por um time de cientistas, composto por Aika Ribeiro de Oliveira, Jakeline Godinho Fonseca, Juliana Melo do Prado, Amanda Elis Rodrigues e Geovana Sôffa Rézio.

O protocolo de checklist de extubação desenvolvido por essas pesquisadoras tem o potencial de aprimorar os procedimentos de extubação em pacientes pediátricos, garantindo maior segurança e eficácia nos cuidados médicos. A pesquisa não apenas demonstra a competência e a excelência das cientistas envolvidas, mas também destaca a importância de investimentos em pesquisas voltadas para a saúde infantil.