Mais de cinco cães são encontrados mortos em imóvel em Anápolis

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Mais de cinco cães foram encontrados mortos em uma casa no Setor Summervile, em Anápolis, a 60 km da capital, na noite de quinta-feira, 3. Um dos animais estava decapitado e outros mutilados. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

Os cachorros foram localizados após a vizinhança sentir um mau cheiro vindo da casa onde eles estavam, além de sinais de maus-tratos já ouvidos por eles contra os cães. O vizinho então questionou a morada da residência, de apenas 19 anos de idade, sobre o odor e ela informou que passava por depressão e estava sem alimentos, energia e ração para os animais. 

Os vizinhos, então, acionaram a Polícia Militar (PM), que ao chegarem ao local, encontraram os animais mortos. A cabeça do decapitado estava na área da casa, um dos cães estava dentro de um balde e outros dois estavam no quanto da morada do imóvel.

A mulher que mora no local não estava presente na casa quando a PM foi acionada, e até a última atualização desta reportagem também não foi encontrada. A residência estava cheia de lixo, fezes na cama e guarda-roupa revirados.

A pena crime de maus tratos vai desde multa de um a 40 salários mínimos por animal, até a prisão em casos extremos. Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da lei nº 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda.

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Diretor-geral da PRF defende mudanças na atuação policial para evitar tragédias no Rio de Janeiro

‘O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, disse em entrevista à GloboNews na tarde desta quarta-feira (25) que a DE não está fracassando na tentativa de mudar a cultura da corporação, em especial a do Rio de Janeiro. Ele afirmou que existem esforços para implementar novos posicionamentos e revisar a matriz de ensino visando melhorar a atuação policial.

Na noite de véspera de Natal, Juliana Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante abordagem em Caxias, na Baixada Fluminense. Este é o terceiro incidente trágico envolvendo a DE no Rio de Janeiro em pouco mais de um ano, destacando a gravidade da situação e a necessidade de mudanças efetivas na corporação.

Antônio Fernando Oliveira defende que a DE está focada em mudar a atuação policial, com a implementação de políticas de Direitos Humanos e uma comissão de controle de letalidade policial. Ele ressalta a importância de não aceitar casos isolados, exigindo uma revisão profunda da doutrina e um olhar amplo sobre toda a aplicação das novas diretrizes.

Os trágicos incidentes anteriores envolvendo a DE no Rio de Janeiro ilustram a urgência de medidas eficazes para evitar novas fatalidades. Oliveira destaca que nenhum crime cometido pela corporação ficará impune, reforçando o compromisso com a legalidade e a ética na atuação policial. A DE enfatiza que não se pode combater o crime cometendo outros crimes, defendendo uma atuação dentro dos limites legais.

Juliana Rangel estava se dirigindo com a família para passar o Natal em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O relato do pai, Alexandre Rangel, evidencia o clima de tensão e medo durante a abordagem, que resultou em ferimentos graves na jovem. A família viveu momentos de terror e preocupação, com Juliana em estado gravíssimo após passar por cirurgia.

Os relatos dos familiares e a gravidade dos ferimentos de Juliana Rangel destacam a necessidade urgente de reformas na atuação da DE no Rio de Janeiro. Com a sociedade exigindo respostas e medidas efetivas, o diretor-geral reforça o compromisso da corporação em implementar mudanças significativas para evitar novas tragédias como essa. É fundamental uma transformação profunda na cultura e práticas da DE para garantir a segurança e a integridade de todos os cidadãos.’

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