Mais três instituições portuguesas passam a aceitar o Enem; total sobe para 21

Mais três instituições portuguesas passam a aceitar o Enem; total sobe para 21

Três instituições de ensino superior de Portugal vão passar usar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção e admissão de alunos brasileiros: o Instituto Universitário de Ciências da Saúde, a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e a Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa. Com isso, a lista de instituições portuguesas que aceitam o exame sobe para 21.

Os acordos para uso do Enem vêm sendo firmados com instituições portuguesas de ensino superior desde 2014. O último acordo de cooperação foi assinado na quinta-feira (16) pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini e pela Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu), mantenedora das três instituições acima, localizadas na região da cidade do Porto.

O diretor da Cespu, Luis Manuel Duarte Martins da Silva, disse que atualmente, 20% das vagas nas instituições são direcionadas a estudantes estrangeiros, informou o Inep.  Para selecionar brasileiros para seus cursos de graduação, a Cespu vai usar a nota da prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. A nota do Enem será somada com a média das notas do ensino médio do candidato.

Veja a lista das instituições portuguesas que utilizam os resultados do Enem no processo seletivo:

Universidade de Coimbra; Universidade de Algarve; Instituto Politécnico de Leiria ; Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico do Porto; Instituto Politécnico de Portalegre; Instituto Politécnico do Cávado e do Ave; Instituto Politécnico de Coimbra; Universidade de Aveiro; Instituto Politécnico de Guarda; Universidade de Lisboa; Universidade do Porto; Universidade da Madeira; Instituto Politécnico de Viseu; Instituto Politécnico de Santarém; Universidade dos Açores; Universidade da Beira Interior; Universidade do Minho; e Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Instituto Universitário de Ciências da Saúde, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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