Majô Capdboscq foi eleita como a nova presidente da Câmara de Maringá, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo, com a conquista de 18 votos. Sua atuação está prevista para o biênio 2025-2026, marcando um momento histórico no legislativo maringaense.

A sessão especial que definiu a eleição de Majô ocorreu no último domingo (23), em substituição a Mario Hossokawa, afastado definitivamente da presidência por decisão do ministro Gilmar Mendes. Com apoio significativo, Majô assume a liderança da Câmara com a missão de representar as mulheres nesse importante papel.

Ao todo, 23 vereadores estiveram presentes na sessão, onde outros candidatos também concorreram ao cargo de presidente. No entanto, Majô se destacou com expressiva votação, consolidando sua posição e a conquista do título inédito de primeira mulher presidente da Câmara de Maringá.

Com experiência como vereadora e uma expressiva votação de 1783 votos, Majô já ocupava o cargo de primeira-secretária na mesa diretora. Sua eleição significa uma mudança significativa na composição da liderança da Câmara, demonstrando avanços na participação feminina nos espaços de poder.

A nova eleição também resultou em mudanças nos demais cargos da mesa diretora, com destaque para a escolha de Mario Hossokawa como primeiro-secretário, após seu afastamento da presidência. A composição da mesa diretora reflete a diversidade dos partidos representados na Câmara de Maringá.

Mario Hossokawa foi afastado da presidência após assumir o cargo por cinco biênios consecutivos, sendo uma medida que reflete a busca por maior pluralidade e alternância de poder na esfera municipal. A decisão do ministro Gilmar Mendes foi baseada em critérios legais e no entendimento jurídico sobre reeleições sucessivas.

Diante da possibilidade de recurso por parte de Hossokawa, o cenário político em Maringá permanece dinâmico, aguardando o desenrolar dos próximos passos na sequência deste episódio. Enquanto isso, a atuação de Majô Capdboscq como presidente da Câmara promete marcar uma nova fase na política municipal, ressaltando a importância da representatividade e da diversidade de gênero nos cargos de liderança.