A vice-presidente do Governo espanhol e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, gerou polêmica ao revelar que a filha de 13 anos usava uma mala comprada por 25 euros na feira de Vila Nova de Cerveira, desencadeando críticas e debates sobre falsificações. A feira minhota tornou-se destaque inesperado, com a declaração de Díaz sobre a origem da mala da filha. A situação gerou controvérsia nas redes sociais, levando a acusações de ostentação de luxo por parte da governante. A explicação de Díaz, dada em entrevista, de que a mala foi um presente das primas e comprada na feira durante férias de verão, não acalmou as críticas, especialmente devido à campanha anti-falsificação do Governo espanhol. A feira de Cerveira é conhecida pela variedade de bancas e já foi alvo de ações contra imitações. Na esfera política e mediática espanhola, surgiram críticas à ministra por incoerência e banalização das falsificações, enquanto a questão da mala continuava a ser discutida. Em meio à polêmica, a ministra Yolanda Díaz lançou uma nova ofensiva para regular o trabalho digital, visando garantir direitos trabalhistas em empresas de tecnologia. Com anúncio de campanha para fiscalizar algoritmos e sistemas automáticos, a ministra busca modernizar as leis de trabalho. Apesar dos esforços em recentrar a agenda laboral, a mala de Cerveira segue como ponto de discussão bilateral, revelando as contradições entre política, consumo e feiras populares que unem Portugal e Espanha.




