Silas Malafaia acusa Alexandre de Moraes de ser ‘criminoso’ em ato com Bolsonaro. Ministro é alvo de críticas por investigações sobre golpe.
Acusações durante o ato em Copacabana
O pastor Silas Malafaia, durante um ato organizado em prol dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “criminoso” e “ditador”. O evento ocorreu na orla da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Malafaia afirmou que Moraes cometeu uma “sequência de crimes” ao presidir inquéritos que têm Bolsonaro como alvo, destacando a falta de participação do Ministério Público e a censura à liberdade de expressão.
Provas de crimes e críticas ao ministro
“O ministro Alexandre de Moraes é um criminoso. Vamos às provas. Há quase seis anos ele passa a presidir um inquérito de fake news. Esse inquérito é imoral e ilegal porque não tem a participação do Ministério Público, conforme o artigo 129 da Constituição”, declarou Malafaia. Ele também criticou Moraes por cercear as redes sociais de políticos e prender pessoas por opinião, além de citar casos de exílio por opinião.
Imparcialidade nas investigações envolvendo Bolsonaro
Malafaia questionou a imparcialidade de Moraes em conduzir investigações envolvendo Bolsonaro, que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República como “líder” de um plano golpista. O pastor defendeu a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, argumentando que não houve tentativa de golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava livre em Araraquara.
Histórico de confrontos com o STF
Essa não é a primeira vez que Malafaia se posiciona contra Moraes. Em setembro de 2024, ele defendeu o impeachment e a prisão do ministro, chamando-o de “ditador de toga”. As declarações refletem a tensão entre aliados de Bolsonaro e o STF, especialmente diante das investigações sobre atos antidemocráticos.