A decisão da cidade de Málaga, no sul da Espanha, de desistir de sediar jogos da Copa do Mundo de 2030 foi divulgada neste sábado pela Prefeitura após uma reunião com representantes do Málaga CF. O principal motivo para a desistência foi a impossibilidade de arcar com os custos da reforma do estádio La Rosaleda, prejudicando também o time local que disputa a segunda divisão do país. Diante dessa situação, Valência desponta como a possível substituta para receber os jogos do Mundial.
Málaga fazia parte da lista de 11 cidades escolhidas pela Real Federação de Futebol da Espanha (RFEF) para sediar a Copa de 2030, que será realizada em seis países, incluindo Portugal, Marrocos, Argentina, Uruguai e Paraguai. O investimento previsto para a reforma do Estádio La Rosaleda era de 271 milhões de euros, montante que seria dividido entre o município, o conselho provincial e o governo da região da Andaluzia. No entanto, as dificuldades financeiras e a preocupação em não prejudicar o Málaga CF levaram à decisão de renunciar à sede.
O prefeito de Málaga, Francisco de la Torre, ressaltou a importância de priorizar o clube local em detrimento da realização da Copa do Mundo. Tanto a prefeitura quanto o clube não queriam que o time tivesse que jogar em um estádio com capacidade reduzida pela metade, durante dois anos, o que afetaria diretamente o desempenho e os interesses esportivos da equipe. Assim, a alternativa de ceder a sede para Valência surge como uma solução viável para o evento esportivo.
Valência é, atualmente, a cidade mais cotada para substituir Málaga como uma das sedes da Espanha na Copa de 2030. Com a desistência da primeira, a capital de Turia se destaca como uma possível nova sede do Mundial, mantendo assim a representação do país ibérico no torneio. A expectativa agora é que as negociações avancem para garantir que a cidade esteja preparada para receber os jogos e os torcedores, mantendo o espírito esportivo e a diversidade cultural que marcam a Copa do Mundo.