Manaus registra mais de 140 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em menos de um mês, aponta FVS. De acordo com o órgão, de 1º de janeiro até 2 de dezembro, foram registrados 4.194 casos notificados em todo o estado. A situação preocupa as autoridades de saúde, sinalizando um aumento significativo nos casos de SRAG na região.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) divulgou um boletim informando que, nas últimas três semanas, foram notificados 141 casos de SRAG em Manaus. Essa elevação nos registros reforça a necessidade de atenção e cuidados para evitar a propagação da doença na população.
Dos 4.194 casos notificados de SRAG, 1.684 foram causados por vírus respiratórios. Entre 10 de novembro e 2 de dezembro, foram registrados 23 casos relacionados a esses agentes infecciosos. Além disso, o boletim aponta que, até o momento, houve 78 óbitos associados a essas infecções virais.
A análise dos dados também revela que as faixas etárias mais afetadas pela SRAG são: menores de um ano (34,8%), crianças de 1 a 4 anos (26,1%) e pessoas com 60 anos ou mais (26,1%). Essa distribuição destaca a vulnerabilidade de grupos específicos diante da doença respiratória.
Os vírus mais identificados em amostras laboratoriais foram o Rinovírus (31,7%), o Adenovírus (5,9%) e o Vírus Sincicial Respiratório (1,8%). Essas informações são cruciais para o monitoramento e controle da propagação desses agentes infecciosos na comunidade.
Diante desse cenário, a FVS reforça a importância da adoção de medidas preventivas, como o uso de máscaras de proteção respiratória, a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória e a vacinação contra a covid-19 e a influenza. Essas ações são fundamentais para reduzir o risco de contágio e proteger a saúde da população.
Em suma, a vigilância epidemiológica e a conscientização da população são essenciais para combater a propagação da SRAG em Manaus e em todo o estado. A colaboração de todos é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade diante desse desafio de saúde pública. A prevenção é a melhor arma contra as doenças respiratórias, e juntos podemos superar essa situação com responsabilidade e solidariedade.