O responsável pela invasão ao Fórum de Bangu foi condenado a uma pena de 95 anos de prisão em regime fechado. Alexandre Bandeira de Melo, conhecido como Piolho, foi sentenciado por dois homicídios duplamente qualificados e duas tentativas de homicídio qualificado. O crime ocorreu em 2013 e teve como objetivo resgatar detentos e executar o juiz Alexandre Abrahão. Durante a ação, uma criança e um policial foram mortos.
O Tribunal de Júri do Rio foi responsável pela condenação de 95 anos e 6 meses de prisão ao mandante da invasão do fórum de Bangu. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre e seus comparsas planejaram a invasão em outubro de 2013. A intenção era resgatar detentos e atacar o juiz Abrahão. Além das vidas perdidas, o crime chocou a população local.
A ação penal movida em janeiro de 2014 apontou Alexandre como o líder da invasão, fornecendo apoio aos executores. Ainda existem outros envolvidos no caso que serão julgados por homicídio e tentativa de homicídio. Estes indivíduos, ligados ao tráfico de drogas na Vila Vintém, estavam detidos no presídio de Bangu IV, planejando suas próprias fugas.
Investigações revelaram que o réu condenado era chefe do tráfico no Morro do Dezoito e membro influente da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA). O Tribunal do Júri concordou com a premeditação do crime, a motivação torpe e o uso de recursos para dificultar a defesa das vítimas. O réu participou da sessão por videoconferência devido à sua custódia em um presídio federal.
O desfecho desse caso trouxe certa tranquilidade à comunidade afetada pela invasão ao Fórum de Bangu. A condenação de Alexandre Bandeira de Melo, o Piolho, representa um passo importante na busca por justiça e segurança na região. A decisão do Tribunal de Júri foi baseada em evidências claras e na defesa dos princípios legais.
Em resumo, a condenação do mandante da invasão ao Fórum de Bangu a 95 anos de prisão é um marco na luta contra o crime e a impunidade. A justiça foi feita e as vítimas desse ato violento foram devidamente representadas. A sociedade espera que casos como esse sirvam de exemplo e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.