Última atualização 21/03/2023 | 10:23
O pai e o filho, apontados como mandantes do roubo a joalheria do Shopping Flamboyant, em Goiânia, vendiam os produtos roubados em uma loja própria, em São Paulo. Segundo a Polícia Civil (PC), a dupla é responsável por 16 roubos a shoppings na cidade paulista.
A corporação, inclusive, afirmou que os suspeitos possuem uma joalheria, onde trabalham com o comércio de ouro. Porém, a empresa serviria como fachada para a venda dos produtos de luxo roubados.
Roubo joalheria
O roubo à joalheria do shopping ocorreu em novembro do ano passado. No dia seguinte ao roubo, parte do grupo foi achado em uma chácara em Senado Canedo. A Polícia Militar (PM) informou que eles alugaram a chácara para se esconder antes de ir embora para São Paulo.
No local, equipes da Rotam foram recebidas a tiros e acabaram matando cinco homens, segundo a corporação. Com os suspeitos, a PM apreendeu dois carros roubados, cinco armas de fogo e jóias. De acordo com a loja, foram levados cerca de 70 relógios, canetas e abotoaduras, avaliados em R$ 1,5 milhão.
As imagens de câmera de segurança registraram o momento em que dois homens entraram na loja, renderam clientes e um funcionário, que abriu os mostruários para um deles pegar relógios, canetas e joias de marcas luxuosas, como Rolex, Mont Blanc, Cartier e Tag Heuer.
Eles usaram roupas idênticas durante o assalto: casacos azuis, bonés brancos e máscaras de proteção facial. Um deles sacou um revólver e mostrou ao funcionário e clientes que estavam na loja.
Em seguida, um assaltante caminha e chama o funcionário para abrir gavetas e mostruários. Assim, ele pega as joias e guarda numa mochila. A ação dura pouco mais de dois minutos, e os dois homens saem da loja.
Dias antes do assalto, duas mulheres visitaram o shopping para fazer reconhecimento do local e da movimentação na loja. Elas foram presas no dia em que os suspeitos morreram na ação policial. Durante o reconhecimento, elas fingiram que faziam selfies para filmar a loja.