Manifestação pró-democracia acaba em briga generalizada em Pirenópolis

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Manifestação pró-democracia se torna briga generalizada em Pirenópolis, região Nordeste de Goiás. O ato organizado por um grupo de moradores da cidade era contra os ataques antidemocráticos realizados nos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8. Segundo a Polícia Civil (PC) a briga começou após funcionários de uma empresa tomarem posse do celular de um dos manifestantes nesta quinta-feira, 11.

Toda a confusão ocorreu na Rua do Lazer, localizada no setor Central da cidade. Um  dos manifestantes, que não quis se identificar, relatou que o ato foi “orgânico” e combinado por meio das redes sociais, sem vínculo a um partido político. Ele ainda informou que o grupo era composto principalmente por mulheres, idosos, músicos e outros artistas da região.

O delegado Tibério Cardoso considerou o ato como “pacifico e tanquilo”. A PC ressaltou que a briga generalizada ocorreu quando os participantes da manifestação passaram na frente de uma empresa, tocando instrumentos e uma das funcionárias tomou o celular de um dos manifestantes, que estava gravando a situação

“Não entraram em acordo, ele tentou pegar o celular de volta e os outros funcionários vieram tentar impedir que ele pegasse o aparelho e a pancadaria começou”, detalhou Cardoso.

Durante a ocasião, um funcionário foi ferido ao ser atingido com um violão na cabeça. A empresa GAV Resorts, responsável pelos associados envolvidos na briga, ressaltou que o colaborador da empresa ficou ferido durante a “vandalização da sala de vendas”. Os manifestantes envolvidos negaram o ato de vandalismo.

Em nota, a GAV alegou que “a líder da unidade solicitou ao indivíduo que parasse com a filmagem e, após impedi-lo de seguir gravando, o manifestante tentou agredi-la. Na sequência, os demais colaboradores da empresa que estavam também em frente à loja, interviram e buscaram amenizar a situação. Iniciou então um conflito”

A polícia também afirmou não ter conhecimento sobre a suposta vandalização e explicou que, durante a briga, um vaso de plantas da empresa que estava na calçada caiu.

Um vídeo mostra que, durante a briga, um dos participantes da manifestação bateu com o violão na cabeça de um dos funcionários da empresa. Foi relatado por um dos participantes que este ato ocorreu quando outro manifestante estava sendo agredido. Ainda de acordo com a PC, o homem ficou ferido, “com um corte superficial na cabeça” e o jovem que o agrediu deve responder por lesão corporal leve.

Assista ao vídeo: 

Confira a nota da GAV Resorts na íntegra:

“A GAV Resorts esclarece que na última quarta-feira (11), em Pirenópolis, um dos manifestantes começou a filmar a entrada de uma das lojas do Grupo, localizada na Rua do Lazer. A líder da unidade solicitou ao indivíduo que parasse com a filmagem e, após impedi-lo de seguir gravando, o manifestante tentou agredi-la. Na sequência, os demais colaboradores da empresa que estavam também em frente à loja, interviram e buscaram amenizar a situação.

Iniciou então um conflito, e outro participante da manifestação, que estava com um violão em mãos, o arremessou na cabeça de um colaborador da empresa.

O funcionário foi prontamente atendido e encontra-se estável.  A GAV Resorts reforça, ainda, que segue à disposição para futuros esclarecimentos e contribuindo com a apuração dos fatos.”

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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