Manifestantes protestam contra fome e distribuem alimentos a moradores de rua no ‘Grito dos Excluídos’ da Praça da Sé, em SP
Evento apartidário é ligado a movimentos sociais e pastorais de ajuda à população de rua. Ele acontece há 31 anos e defendeu a ajuda aos desfavorecidos, a democracia e denunciou a violência policial, o racismo estrutural e as desigualdades econômicas.
Movimentos sociais se reúnem na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, para reivindicar direitos da população pobre de São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo
Como parte das tradicionais mobilizações nacionais de 7 de Setembro, o ‘Grito dos Excluídos’ reuniu, na manhã deste domingo (7), manifestantes ligados a movimentos sociais de moradores de rua na Praça da Sé, Centro de São Paulo.
Com o tema ‘A vida em primeiro lugar. De uma parte, Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia’, os manifestantes distribuíram café da manhã para pessoas em situação de rua e reivindicaram mais atenção das autoridades municipais, estaduais e federais pelos direitos dos excluídos da sociedade.
O ato apartidário acontece há 31 anos em várias capitais do Brasil e está ligado a movimentos sociais e pastorais de ajuda à população de rua.
O objetivo da manifestação, segundo seus organizadores, é “mobilizar todas as forças sociais para levar às ruas, praças e campos os gritos sufocados pela opressão e dominação, pelo racismo, machismo ou xenofobia, é colocar em marcha as energias que veem da base, dos porões e periferias, do solo regado de suor, lágrimas e sangue”.
“E por último, c) garantia dos direitos humanos inegociáveis, tais como o trabalho, a justiça e a dignidade, portas vitais para abrir outras vias de acesso ao bem-estar da população, com primazia para os pobres, excluídos e vulneráveis”, completou o documento.
O evento também serviu para denunciar a violência policial, o racismo estrutural e as desigualdades econômicas.