Manifestantes exigem retomada do vale-transporte e investigação do vazamento de dados em Feira de Santana, Bahia.

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Manifestantes cobram a retomada do vale-transporte e a apuração sobre o vazamento da lista de pessoas que vivem com HIV na Bahia. Fabrício Cabral, representante da Associação de Pessoas com Anemia Falciforme, ressaltou que a mobilização visa garantir direitos básicos de pacientes que necessitam de atendimento contínuo.

Um grupo de pessoas realizou uma manifestação nesta terça-feira (23) em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, contra a suspensão do passe livre para pessoas com anemia falciforme, fibromialgia e HIV. A prefeitura chegou a suspender o benefício, que seria efetivado no último sábado (20), mas retirou a portaria do ar após expor indevidamente os dados dos cidadãos afetados.

O protesto ganhou destaque nacional e motivou a abertura de uma sindicância pela gestão municipal para investigar o vazamento dos dados. Em meio a esse cenário, cidadãos com anemia falciforme e fibromialgia foram às ruas exigir uma investigação sobre o vazamento dos dados e também evitar o corte do vale-transporte.

A manifestação foi organizada por associações que representam os pacientes, partindo da Câmara Municipal em direção à sede da prefeitura. Mesmo bloqueando temporariamente a Avenida Getúlio Vargas, a via foi liberada rapidamente. Os manifestantes defendem que o passe livre é essencial para o deslocamento dos pacientes até os locais de tratamento e acompanhamento médico.

O decreto publicado no Diário Oficial seguia uma decisão judicial revogando uma tutela provisória anteriormente concedida. Os beneficiários deveriam devolver os cartões de transporte em até cinco dias úteis e apresentar defesa escrita ou documentos junto à Semob para evitar a suspensão ou cancelamento definitivo do benefício.

Durante a manifestação, o secretário da Semob, Sérgio Carneiro, confirmou que o passe de transporte ainda não havia sido efetivamente suspenso devido à suspensão da publicação. Fabrício Cabral, representante da Associação de Pessoas com Anemia Falciforme, destacou que a mobilização visa garantir os direitos básicos dos pacientes em busca de atendimento contínuo.

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