Manifestantes seguram cartaz e fazem apologia, em Goiás

Manifestantes vestidos de farricocos durante o ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediram que ”Deus perdoasse torturadores”. O ato aconteceu no sábado, 1º de maio, Dia do Trabalhador, na Cidade de Goiás.

A manifestação dos farricocos é tradicional e acontece na Procissão do Fogaréu, evento com 250 anos de tradição. Este evento ocorre na quarta-feira antes da Páscoa, à noite, relembrando a perseguição a Jesus Cristo e sua prisão.

Já neste ato, os manifestantes tentava se passar como integrantes da Ku  Klux Klan, movimento contra pessoas negras e imigrantes.  O cartaz foi erguido em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, marco da religiosidades dos escravos na cidade.

Além do grande cartaz escrito “Deus perdoe os torturadores”, é possível também ler em um menor “nosso Brasil pertence ao senhor Jesus. Direita com Bolsonaro”.

Por meio de nota, a Associação Cultural Pilão de Prata repudiou a manifestação. “Agiu violentamente de forma racista e criminosa criando aspectos de violência simbólica latente inspirados na seita Ku Klux Klan, assassina de povo negro”, disse em nota – a associação considerou a veste de farricoco uma alusão a roupa do grupo racista Ku Klux Klan.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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