Manipulação na internet é tema da redação do Enem 2018

No próximo domingo (11), as provas serão de química, física e biologia

O tema da redação do Enem 2018 é “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, divulgou o Inep neste domingo (4). Os candidatos devem elaborar um texto dissertativo de até 30 linhas sobre o assunto.
Quem escrever redações que firam os direitos humanos podem perder até 200 dos 1.000 pontos possíveis.Segundo o manual de redação do Inep, um dos cinco itens que serão avaliados no texto é a capacidade de “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos”.

Neste domingo, os candidatos farão provas de linguagens, ciências humanas e redação. O exame dura 5h30. No próximo domingo (11), as provas serão de química, física e biologia. Ao todo, 5,5 milhões de pessoas concorrem a vagas em universidades de todo o país.

Até o exame de 2016, quem ferisse os direitos humanos teria a nota zerada. No ano passado, decisão do Supremo Tribunal Federal excluiu esse item entre os critérios que anulavam a prova. No Enem 2017, em uma redação sobre a inclusão de surdos na redação, um candidato escreveu: “a melhor decisão a ser tomada é o sacrifício logo após a descoberta da maldição.”

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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