O resort de luxo do traficante Peixão é um imóvel de luxo localizado entre os bairros de Vigário Geral e Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esta propriedade, avaliada em R$ 300 mil, era um verdadeiro oasis de luxo, destacando-se das construções humildes das favelas que o cercavam. O espaço incluía uma vasta área de lazer com piscina, área gourmet, coqueiros, além de um lago artificial com carpas de alto valor, no total de R$ 80 mil. Com um mini campo de futebol, área para shows e espaço exclusivo para festas, a mansão de Peixão também oferecia palco para apresentações de DJs, atraindo um público pagante de R$30 para os homens e entrada gratuita para as mulheres.
O imóvel contava com uma entrada magnífica, cercada por dezenas de palmeiras. O destaque principal era o lago artificial, rodeado por um guarda-sol feito de palha e outras comodidades luxuosas. Em contraste com as casas simples da vizinhança, a propriedade de Peixão era decorada com gramados bem cuidados e jardins exuberantes. Pedras naturais eram utilizadas na decoração, destacando ainda mais o requinte do local. Além disso, a academia do tráfico, localizada próxima ao resort, teve seus equipamentos removidos durante a operação policial, cujo valor foi estimado em R$ 300 mil.
A localização estratégica do resort de Peixão entre a Linha Vermelha e a Avenida Brasil oferecia uma vista privilegiada. O lago artificial, com fundo de areia e uma pequena praia artificial, era um dos pontos de destaque da propriedade. O espaço foi utilizado para a construção de um oásis particular, transformando a área verde em um ponto de lazer exclusivo para o traficante e seus aliados. A demolição da mansão de Peixão marca um golpe significativo contra a estrutura de luxo financiada pelo tráfico na região, refletindo o compromisso das autoridades em enfraquecer as organizações criminosas.
Além da mansão, a operação policial também visou desativar a chamada “academia do tráfico”, localizada nas proximidades do resort, cujos equipamentos de ginástica decorados com a bandeira de Israel foram removidos. O lago artificial, equipado com uma bomba para manter a água tratada, era um dos elementos mais impressionantes da propriedade, juntamente com a piscina, campo de futebol e área de churrasco. O resort de luxo de Peixão, símbolo do poder paralelo estabelecido pelo Terceiro Comando Puro na região, foi cenário de diversos eventos, incluindo encontros românticos do traficante com sua companheira.
A demolição da mansão de Peixão representa um marco importante na luta contra o crime organizado, evidenciando o compromisso das autoridades em desmantelar estruturas de luxo financiadas pelo tráfico. As operações continuam a enfraquecer a facção criminosa, levando à desativação de propriedades utilizadas para atividades ilícitas. A atuação policial visa garantir a segurança pública da região, protegendo os cidadãos de influências criminosas e restaurando a ordem nas comunidades afetadas. Com a remoção dos luxos do resort de Peixão, a mensagem é clara: o Estado não tolerará a presença de organizações criminosas que buscam enriquecer-se à custa da população.