Manutenção no PagSeguro e PagBank afeta usuários

Desde o último final de semana, usuários do PagSeguro PagBank reclamam de falhas nas plataformas. Vendas feitas em maquininhas não caem na conta, saldo não aparece no aplicativo, várias transações com status “em processamento”, são algumas das queixas. Um usuário relatou no DownDetector que após várias tentativas de visualizar seu saldo, ele apareceu zerado.

Segundo os usuários, as reclamações já são recorrentes e o atendimento ao cliente não funciona. “Estou tentando falar no chat desde ontem e ninguém responde”, afirma um dos relatos. “Vendi bastante coisa ontem e só aparece que está em processamento; ligo lá e ninguém fala o que está acontecendo”, comenta outro. É possível entrar em contato com a PagSeguro através do aplicativo ou do telefone 3004-6000.

Em seu perfil oficial no Twitter, o PagSeguro PagBank disse apenas que “no momento estamos passando por uma manutenção para atender ainda melhor nossos clientes”, e pediu aos usuários que aguardassem: “Por gentileza, pedimos que aguarde pois no decorrer do dia você poderá visualizar o seu saldo e utilizar todos os recursos normalmente”.

 

 

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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