Mãe mata bebê e diz ter visto “chip da besta” na filha

Mãe mata bebê e diz ter visto “chip da besta” na filha

A mãe de uma bebê de 5 meses confessou ter afogado a filha em Campo Grande. Para a polícia, a mulher alegou ter matado a criança porque ela estava com “chip da besta na cabeça”.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (22). Conforme a delegada Fernanda Piovano, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), após levar a filha já morta para a unidade de saúde, a mulher confessou o crime. Detalhou ter afogado a menina porque ela estava com o “chip da besta na cabeça” e negou ter visto qualquer sinal de estupro.

Apesar dos ferimentos indicarem crime de estupro existirem, a mulher afirmou que “não sabe de onde saiu e não tinha visto” as lesões. Usuária, a suspeita afirmou apenas já ter usado maconha, não relatou, no entanto, que tipo de drogas consome atualmente.

Ainda conforme a delegada, o pai da menina também foi ouvido. Ele relatou que estava separado da mulher, mas via a filha duas vezes por semana. No dia do crime, tentou visitar a bebê, mas foi impedido pela ex. “Ele contou que a mulher estava estranha e não deixava ele ver a filha há alguns dias”, detalhou a delegada.

A delegada relatou ao Campo Grande News que a suspeita não aparenta sofrer de transtornos mentais. Militares da 10ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) prenderam a suspeita.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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