Mapa do Turismo de Goiás ganha mais 19 cidades; total agora chega a 92

O Mapa do Turismo do estado agora conta com mais 19 municípios, totalizando ao todo 92 cidades distribuídos em 10 regiões turísticas. A nova lista foi divulgada nesta segunda-feira (28) pela Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo).

Os novos integrantes do mapa são: Anicuns, Buriti de Goiás, Buritinópolis, Cocalzinho, Divinópolis, Doverlândia, Flores de Goiás, Guarani de Goiás, Ipameri, Itapuranga, Luziânia, Mossâmedes, Nova Roma, Nova Veneza, Novo Gama, Palmelo, Posse, Simolândia e Uruana.

No entanto, seis cidades (Aparecida de Goiânia, Caldazinha, Catalão, Portelândia, Terezópolis de Goiás e Urutaí) não enviaram a documentação exigida e saíram da lista, que antes contava com 79 destinos como a Chapada dos Veadeiros e o Vale do Araguaia. (Confira lista abaixo).

Critérios

Segundo o coordenador de estruturação de destinos e produtos turísticos da Goiás Turismo, Luciano Guimarães, entre os critérios estabelecidos pelo Ministério do Turismo (Mtur) para compor o mapa estão a comprovação da existência do órgão ou entidade responsável pelo setor, além de ter Conselho Municipal de Turismo ativo e comprovar a existência de uma Instância de Governança Regional.

Para ele, o Mapa do Turismo é um instrumento de gestão que orienta a atuação dos governos federal e estadual no desenvolvimento de políticas públicas.

“Esse recorte territorial possibilita o direcionamento de verbas federais. É um instrumento importante para aprimorar a gestão do Turismo e promover o desenvolvimento do setor em Goiás. Infelizmente alguns não obedeceram aos critérios obrigatórios do Mtur. Não cumpriram o dever de casa”, disse.

Lista de regiões:

Região Turística da Chapada dos Veadeiros : Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, São João d’Aliança, Teresina de Goiás

Região Turística da Estrada de Ferro : Bonfinópolis, Goiandira, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz de Goiás, Silvânia, Vianópolis

Região Turística das Águas e Cavernas do Cerrado : Buritinópolis, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Flores de Goiás, Formosa, Guarani de Goiás, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia

Região Turística das Águas Quentes: Caldas Novas, Piracanjuba, Rio Quente

Região Turística do Ouro e Cristais: Abadiânia, Alexânia, Buriti de Goiás, Campos Verdes, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Goianésia, Goiás, Itapuranga, Jaraguá, Luziânia, Mossâmedes, Novo Gama, Pirenópolis, São Francisco de Goiás, Uruana, Valparaíso de Goiás, Vila Propício

Região Turística dos Negócios e Tradições: Anápolis, Anicuns, Bela Vista de Goiás, Goiânia, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Trindade

Região Turística Lagos do Paranaíba: Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Caçu, Itumbiara, Lagoa Santa, Quirinópolis , São Simão, Três Ranchos

Região Turística Pegadas no Cerrado: Aurilândia, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Chapadão do Céu, Doverlândia, Jandaia, Jataí, Maurilândia, Mineiros, Paraúna, Perolândia, Piranhas, Rio Verde, Santa Rita do Araguaia, Serranópolis, Turvelândia

Região Turística Vale da Serra da Mesa: Minaçu, Niquelândia, Padre Bernardo, Porangatu, Uruaçu

Região Turística Vale do Araguaia: Aragarças, Aruanã, Britânia, Mundo Novo, Nova Crixás, São Miguel do Araguaia.

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Goiás lidera crescimento econômico no Brasil

Desempenho elevado é fruto de política adotada pelo Governo de Goiás, com manutenção do equilíbrio fiscal, atração de empresas, segurança jurídica e capacitação de mão-de-obra

O aquecimento econômico registrado em Goiás alcança índices inéditos. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 336,7 bilhões, o maior valor da história. O indicador representa crescimento de 4,4%, de acordo com projeção do Instituto Mauro Borges (IMB). A efeito de comparação, o marco é quase 60% superior ao avanço registrado no País no mesmo período. É o segundo ano consecutivo que a ascensão da economia goiana fica acima da média nacional, que registrou crescimento de 2,9%.

Pesquisas indicam que a produção goiana de bens e serviços, base para o cálculo do PIB, teve um incremento de R$ 26,5 bilhões entre 2022 e 2023, com três setores alcançando marcas recordes. Somente a indústria teve aumento de R$ 6 bilhões, o que representa 23,2% do total do crescimento do PIB. O agronegócio participa com 17,1% e, com a maior fatia, o setor de serviços, com 59,7%.

Os dados comprovam que o território goiano é fértil para investidores e também no que diz respeito à qualidade de vida. Isso porque Goiás registrou o menor índice de desemprego, desde o primeiro trimestre de 2015, e a menor taxa de informalidade de toda a série histórica.

Destaque nacional, o desempenho econômico que o Estado tem mostrado é fruto de uma política austera que o Governo de Goiás adotou desde 2019, como a conquista e manutenção do equilíbrio fiscal, a constante política de atração de empresas, a segurança jurídica, além da capacitação frequente de mão-de-obra.

Novas empresas

O aquecimento da economia goiana também pode ser constatado nos números de abertura novas empresas abertas no Estado nos três primeiros meses de 2024. Entre janeiro a março, mais 9.911 novos negócios foram abertos em Goiás.

PIB goiano atinge maior valor da história: R$ 336,7 bilhões

Em comparação com 2022, incremento da produção foi de: R$ 26,5 bilhões

Crescimento do PIB goiano foi quase 60% superior ao nacional:

PIB Goiás: 4,4%*

PIB Brasil: 2,9%

*Dados do IMB a serem confirmados pelo IBGE

Participação por setor:

Serviços: 59,7% 

Indústria: 23%

Agropecuária: 17,1%

Mercado de trabalho conquista recorde de empregos e avanço na renda

Goiás é o estado com menor taxa de desocupação profissional de longo prazo do Brasil, com apenas 5,6% no ano de 2023. O dado consta no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública.

De acordo com o levantamento, quando uma pessoa fica muito tempo fora do mercado de trabalho, é possível que desaprenda as tarefas, se desatualize em relação a novas práticas e tenha dificuldade de ser tão produtivo quanto antes. Por isso, quanto menor o índice de desocupação de longo prazo, mais promissor o estado se torna em relação ao capital humano.

No quarto trimestre de 2023, Goiás registrou recorde de pessoas ocupadas, com 3,8 milhões de trabalhadores. Foi o melhor resultado desde 2012, conforme apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o avanço foi de 5,3%, o que equivale a 192 mil novos postos no mercado de trabalho.

Maior renda

Além de garantir que a oferta de emprego seja frequente, a renda média das famílias goianas segue crescendo acima da média nacional. No ano de 2023, alcançou o valor de R$ 2.017, um crescimento de 24,6% quando comparado com o ano anterior. Já o rendimento mensal médio em Goiás atingiu o valor de R$ 3.047, superando pelo quarto trimestre consecutivo a média brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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