Maquiadora encontrada morta em apartamento teria relação conturbada com marido

A maquiadora Tayná Pinheiro, de 26 anos, que foi encontrada morta dentro do apartamento em que morava com o marido, em Anápolis, mantinha uma relação conturbada com o companheiro e principal suspeito do crime, explicou ao Diário do Estado o delegado responsável pela investigação, Wllisses Valentim.

“Estamos investigando as rotinas dos familiares da vítima, assim como de testemunhas e moradores do condomínio onde o casal morava. Há relatos de que o casal brigava bastante e que o relacionamento dos dois era bem conturbado”, explicou.

Segundo o delegado, o marido, Israel Rodrigues, de 28 anos, e a mãe teriam saído do edifício Porto Rico, no bairro São Joaquim, por volta de 7h30 de domingo (6) após uma discussão. Já o corpo da mulher foi encontrado momentos depois, após o porteiro do edifício acionar a Polícia Militar (PM) a pedido de uma vizinha que escutou a briga do casal.

“A vítima foi encontrada sem vida pelos próprios moradores que acionaram a polícia que, ao chegaram no local, confirmaram o óbito. O principal suspeito é o companheiro que já possuí passagens, inclusive por tentativa de homicídio”, concluiu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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