Maranhão assina acordo milionário com Mercuria Energy para combater queimadas e promover reflorestamento: COP 30.ResponseEntity拾

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O Maranhão comemora a assinatura de um acordo milionário com a empresa suíça Mercuria Energy Group, que destinará mais de US$ 100 milhões para financiar ações de combate às queimadas, reflorestamento e regularização fundiária no estado. Além disso, o estado apresentou na COP 30, em Belém (PA), o programa Floresta Viva, que consiste no maior viveiro público do país, com capacidade para produzir até 1 milhão de mudas por ciclo. Lançado em julho de 2023, o projeto tem como objetivo principal unir a geração de renda com a recuperação ambiental, contribuindo para a preservação da flora local.

Durante a conferência, realizada na terça-feira (11), o Governador do Maranhão, Carlos Brandão, ressaltou a importância dos projetos desenvolvidos no estado e reconhecidos nacional e internacionalmente. Ele destacou o compromisso em garantir a regularização fundiária e o combate às queimadas, além de firmar o acordo milionário com o grupo suíço, visando o desenvolvimento sustentável com responsabilidade ambiental. Essa parceria, que teve início em junho durante um evento preparatório em Londres, representa um passo significativo no fortalecimento das ações de preservação e recuperação dos ecossistemas maranhenses.

O projeto Floresta Viva, que já beneficia cem famílias, obteve resultados positivos com a primeira venda do viveiro de São Bento, gerando uma receita de R$ 200 mil com a comercialização de 48 mil mudas. Este modelo de sucesso será replicado em outras regiões, como Anajatuba e Rosário, contribuindo para o reflorestamento e a conservação da biodiversidade local. Além disso, o programa já distribuiu mais de duas toneladas de sementes e mudas para diversas cidades, ampliando as ações de reflorestamento em todo o estado.

O Floresta Viva atua em seis eixos principais, que incluem desde o desenvolvimento sustentável e inclusivo até a captação de instrumentos financeiros. Com foco em tecnologia, gestão integrada e participação social, o programa se consolidou como uma política pública estruturante, garantindo a preservação das florestas e a geração de renda para as comunidades locais. O secretário de Meio Ambiente, Pedro Chagas, enfatizou a importância do Floresta Viva no monitoramento ambiental e no estímulo à bioeconomia, com espécies nativas e frutíferas, como o açaí, papel fundamental na economia do estado.

Como resultado das ações do programa, o Maranhão conseguiu reduzir em 31,62% o desmatamento e 12% os focos de queimadas, além de monitorar 118 mil hectares de áreas em processo de restauração, com investimentos privados. Carlos Brandão destacou o compromisso do estado em valorizar a floresta em pé, promovendo a preservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável. A participação do Maranhão na COP 30 foi fundamental para compartilhar os avanços e desafios enfrentados no combate às mudanças climáticas e na promoção de práticas sustentáveis para as futuras gerações.

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