Maratonar séries ou filmes aumenta o risco de morte precoce, diz estudo

Maratonar séries ou filmes aumenta o risco de morte precoce, diz estudo

Pesquisadores japoneses, da Universidade de Osaka, divulgaram um estudo que aponta os riscos de fazer maratona de séries ou filmes, hábito conhecido também como binge watching. Segundo a pesquisa, assistir a séries por um longo período de tempo pode aumentar as chances de se desenvolver embolia pulmonar.

Os pesquisadores comparam a maratona com uma viagem de avião, exigindo alongamentos pelo menos a cada hora passada sentado no sofá. O estudo alerta, ainda, que quem passa até cinco horas por dia assistindo à TV tem o dobro de chances de morrer do que uma pessoa que assiste a apenas duas horas e meia diárias.

Essa não é a primeira pesquisa que indica morte prematura para quem passa boa parte à frente da TV ou serviços de streaming. Um outro trabalho publicado no Journal of the American Heart Association indica que passar mais de três horas assistindo tem mais chances de falecer por doenças cardiovasculares e câncer. A sugestão também é a prática de alguns alongamentos e intervalos frequentes durante a maratona.

Recentemente, outro estudo, desta vez da Universidade do Texas, apontou que o hábito de consumo de séries em maratona pode ter uma relação com a depressão em jovens adultos. A pesquisa apontou que essa faixa etária passa muito tempo vendo conteúdo em TV, tablets, smartphones e outros, para “escaparem dos sentimentos negativos”.

*Com informações do AdoroCinema

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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