Marçal deve anunciar ex-secretária de Goiás para eventual equipe

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), deve anunciar dois novos nomes para compor sua eventual equipe, caso seja eleito prefeito da capital paulista. Entre os nomes, está cotado o de Selene Nunes, ex-secretária de Economia de Goiás durante o governo de Ronaldo Caiado. A informação foi revelada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Segundo a coluna, Selene será anunciada como eventual secretária de “Gestão e Responsabilidade Fiscal” da Prefeitura de São Paulo, caso Marçal seja eleito.

A suposta secretária é auditora do Tesouro Nacional e foi secretária de Economia de Goiás entre abril de 2023 e maio de 2024, quando foi exonerado por Caiado a pedido.

Outros secretários

Na última semana, Marçal anunciou dois nomes que devem compor a equipe em eventual vitória. O candidato anunciou Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal do governo de Jair Bolsonaro, como secretário de Finanças. Já a Secretária da Saúde deve ficar a cargo do médico Wilson Pollara, ex-secretário de saúde de Goiânia.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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