Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro e atual deputado federal pelo partido Republicanos-RJ, entrou com um processo judicial contra a Jovem Pan e o Google Brasil, alegando ter sido vítima de grave difamação em um vídeo veiculado no canal da Jovem Pan no YouTube. No vídeo, Crivella foi acusado falsamente e chamado de “bandoleiro”, o que gerou indignação por parte do político.

Segundo a defesa de Crivella, a acusação veiculada no vídeo ultrapassou os limites da crítica legítima, configurando-se como uma difamação criminosa. O político afirmou que solicitou a remoção do vídeo do ar, porém, a empresa responsável pela publicação se recusou a atender ao pedido, levando Crivella a buscar amparo na Justiça do Distrito Federal.

Em comunicado oficial enviado ao g1, a defesa de Marcelo Crivella ressaltou a gravidade da acusação infundada feita no vídeo da Jovem Pan, alegando que a mesma violou os direitos de personalidade do deputado e causou sérios danos à sua imagem e reputação pública. O processo foi protocolado no 4º Juizado Especial Cível de Brasília e aguarda julgamento.

De acordo com o processo judicial, o vídeo veiculado pela Jovem Pan sugeriu que Marcelo Crivella teria distribuído carteiras de pescador de maneira indiscriminada e baseado exclusivamente em motivos religiosos durante sua gestão como ministro da Pesca. O político classificou tais alegações como inverídicas e sem fundamentação, reforçando o caráter difamatório da publicação.

O desfecho desse processo terá repercussões não apenas para o ex-prefeito Marcelo Crivella, mas também para o debate em torno dos limites da liberdade de expressão e da responsabilidade das plataformas digitais na disseminação de conteúdo controverso. O g1 segue acompanhando o desenrolar desse caso e permanece em contato com o Google e a Jovem Pan, aguardando posicionamento das partes envolvidas.

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