Técnico do Boca explica por que substituiu goleiro ex-Grêmio antes da disputa de pênaltis

Marchesín caiu com o Grêmio nos pênaltis na Copa do Brasil e na Libertadores de 2024; ele deu vaga ao jovem Brey, que não defendeu nenhuma cobrança: “Mais acostumado”, justificou Gago

Marchesín pede para ser substituído antes de disputa de pênaltis na Libertadores

Marchesín pede para ser substituído antes de disputa de pênaltis na Libertadores

A queda do Boca Juniors para o Alianza Lima na Pré-Libertadores possui diversas camadas. Desde a derrota no Peru até a furada de Cavani, o time argentino falhou em vários momentos até cair nos pênaltis. Uma mudança foi vista do tempo normal para a hora das cobranças: quem estava no gol não era o experiente Marchesín, mas sim o jovem Brey, que não fez defesas na disputa. Em vídeo, o goleiro ex-Grêmio aparece pedindo a substituição pouco antes do fim do jogo. Fernando Gago, treinador do Boca, justificou a troca.

Marchesín, de 36 anos, foi substituído aos 54 minutos do segundo tempo, quando os acréscimos chegaram a nove minutos. Ele deu vaga ao jovem Leandro Brey, de 22 anos. O goleiro reserva chegou perto, mas não fez defesas nas cobranças do Alianza Lima, que avançou na Libertadores.

A mudança surpreendeu Guillermo Viscarra, goleiro e herói do Alianza Lima. Ele pegou o pênalti de Alan Velasco e classificou a equipe peruana à próxima fase da Pré-Libertadores.

O desempenho de Marchesín foi colocado em cheque nas redes sociais, assim como a decisão de não estar presente nas cobranças. Em 2024, ele esteve nas eliminações do Grêmio para Corinthians e Fluminense na Copa do Brasil e na Libertadores, respectivamente. Marchesín não defendeu nenhum pênalti dos times brasileiros.

Em toda a carreira, Marchesín defendeu 10 cobranças e sofreu 65 gols de pênalti em dados do Transfermarkt, que não conta disputas de pênalti, apenas lances no tempo normal. Brey fez uma defesa em seis cobranças.